O vereador Antonio José de Oliveira – Toninho do Gloria líder da bancada do (PV/VG) apresentou projeto de lei na Câmara Municipal de Várzea Grande que garante a divulgação “Denuncie Violência contra a Mulher, Disque 180”.
Toninho destacou que esta é uma notícia que deveria ser divulgada com freqüência na mídia. O governo Lula criou, em 2003, a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres. Em 2005, a secretaria inaugurou a Central de Atendimento à Mulher, feito através do telefone 180. Foi uma ótima iniciativa de o governo criar este canal de denúncias para um crime tão covarde como este de violência contra a mulher, argumentou o parlamentar.
O parlamentar afirmou que o atendimento funciona 24h, todos os dias (inclusive feriados), e oferece orientação às vítimas sobre seus direitos, além de encaminhar os casos para os serviços especializados.
Mais de 2 milhões de mulheres denunciaram violência nos últimos seis anos:
Toninho do Gloria destacou que a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 atendeu mais de 2 milhões de mulheres vítimas de violência nos últimos seis anos. Só de janeiro a outubro deste ano, foram 530.542 vítimas de violência doméstica que usaram o serviço. Diante dos números, a Secretaria de Políticas para as Mulheres anunciou nesta sexta-feira (25) a ampliação do serviço para brasileiras que moram no exterior em três países: Portugal, Espanha e Itália.
No país, o estado de São Paulo é o recordista em número absoluto de denúncias, um terço do total. Bahia e Rio de Janeiro vêm seguida, com 53.850 e 44.345 ligações, respectivamente.
Se compararmos com a quantidade de mulheres em cada região, o panorama muda e o Distrito Federal torna-se recordista em ligações, com 792 atendimentos a cada 100 mil mulheres. Em segundo lugar está o Pará (767), seguido pela Bahia (754).
De acordo com os dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a maioria das mulheres que ligaram para o Ligue 180 em 2011 têm entre 20 e 40 anos e convive com o agressor por dez anos ou mais. Ao todo, 74% dos crimes são cometidos por homens com quem as vítimas têm vínculos afetivos e sexuais, ou seja, maridos e namorados.
Com a violência, os filhos sofrem junto com as mães as consequências. De acordo com o levantamento, 66% deles presenciam a violência e 20% sofrem violência junto com a mãe.
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