Professora, que foi afastada, pedia que alunos marcassem encontro com pedófilo pela internet
Os pais da aluna de São Carlos que foi orientada pela professora a marcar um encontro com um pedófilo pela internet, para uma tarefa escolar, dizem que a diretora da escola pediu para que a família não levasse a denúncia adiante. O trabalho passado a um grupo de três alunos da 6ª série da Escola Estadual Maria Ramos era sobre pedofilia e os riscos da internet.
Os pais foram orientados pelo Conselho Tutelar e pela Delegacia da Mulher a procurar a escola, mas ao invés de apurar o caso, a diretora se preocupou com a imagem do colégio."A diretora perguntou para mim o que eu queria para não expor a escola, para não manchar o nome da escola”, disse o padrasto da criança, que preferiu não se identificar.
Inconformados, eles decidiram pedir a transferência da filha para outro colégio.
O caso
Segundos os pais, na quarta-feira (9), a docente deixou um recado no caderno da menina de 12 anos orientando como as crianças deveriam fazer. Ela também pedia a colaboração deles para vigiar as conversas pelo computador. (Veja ao lado).
Ela recomenda que os alunos usem um nome falso, mas a idade verdadeira. Ainda em sala de aula a estudante disse que recebeu outra recomendação. “Ela disse para mim e pro meu colega pra conversar com o pedófilo e marcar um encontro. No horário marcado, em frente à Catedral, ela ia levar eu e ele lá pra tirar foto desse pedófilo”, disse a estudante.
Nesta segunda-feira (14), a Secretaria Estadual da Educação afastou a professora e determinou a abertura de procedimento vai apurar as responsabilidades. Informou também que a alegação do padrastro contra a diretora não procede.
"Inadmissível"
A mãe da menina, que também não quis se identificar, está indignada com a atitude da professora. "A professora expôs a criança a fazer um trabalho absurdo. O trabalho sobre pedofilia tudo bem, mas minha filha procurar um pedófilo na internet é inadmissível. Eu não aceito isso”.
O Conselho Tutelar está investigando o caso. "A gente vai apurar, vamos enviar um ofício para a diretoria de ensino, pedindo esclarecimentos sobre a conduta da professora e, se for o caso, vamos enviar para o Ministério Público", disse a conselheira tutelar Rose Helena Aparecida Polese.
A reportagem da EPTV tentou contato com a professora, mas não conseguiu porque nesta segunda não teve aulas e a diretoria de ensino não funcionou.
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