DESAPROPRIAÇÕES | 07/08/2011 - 16:00
Comerciantes saem às ruas na próxima 3ª em defesa do VLT
Valérya Próspero
Os presidentes da Agecopa, Eder Moraes, e da Assembleia, José Riva (PP), ganham aliados na luta pela implantação do sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) como novo sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. Representantes do comércio, que terão seus estabelecimentos desapropriados, vão às ruas na próxima terça (9), às 7h30, fazer uma manifestação em favor do projeto do VLT. Eles vão sair da avenida Prainha, na altura da loja City Lar, rumo à avenida Mato Grosso.
Mesmo com o prazo apertado para a definição, e a indicação da cúpula do governo federal de que o Estado deve optar pelo BRT (Bus Rapid Transit), ao que parece a categoria representada pela Associação de Empresários e Locatários da Prainha (AELP) está convencida de que o VLT é o melhor para a região, após avaliar tecnicamente as diferenças entre os dois modais.
Informações da AELP apontam para supostos benefícios do sistema sobre trilhos, dentre eles a redução do número de desapropriações, que chega a 80% em relação ao BRT, a construção de ciclovia, área verde, e liberação de até 20% da área em que trafegam os ônibus. Representantes da entidade também alegam o VLT vai custar menos que o BRT, a médio e longo prazo.
Segundo eles, há contradição no discurso do governador Silval Barbosa (PMDB) de que não há dinheiro em caixa para a implementação do VLT, já que o Estado vai ter que arcar com R$ 450 milhões referentes às desapropriações para a obra, independente do modelo. A verba não será viabilizada pelo governo federal. “Temos certeza que seremos alvo de calote!”, avalia a diretora da AELP, Iara Nunes, ao comparar os valores.
Ela informa que, só na região da avenida Prainha, estão listados 300 estabelecimentos para serem desapropriados, com impacto na renda familiar de mais de 1,5 mil pessoas.
Ela informa que, só na região da avenida Prainha, estão listados 300 estabelecimentos para serem desapropriados, com impacto na renda familiar de mais de 1,5 mil pessoas.
Outra entidade que representa o comércio, a Câmara de Dirigentes Lojista de Cuiabá (CDL), também demonstra preferência pelo VLT. O presidente da entidade, João Bosco Linhares, reclama da forma como o projeto é discutido, sem dados técnicos. Para ele, as desapropriações da Prainha vão resultar na criação de um novo e monstruoso camelódromo na Capital.






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