Zé da Pipa tem pena reduzida

Rodrigo Ferrari Agência BOM DIA Borracheiro, condenado em primeira instância por abuso sexual de crianças, cumprirá agora 9 anos de prisão em regime fechado O catanduvense José Barra Nova Melo, o Zé da Pipa, acusado de integrar uma suposta rede de pedofilia que agia em Catanduva, teve sua pena reduzida de 11 para nove anos de prisão, em regime fechado. A alteração na pena foi decidida pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), no mesmo julgamento em que Willian Melo de Souza, sobrinho do borracheiro, foi absolvido da acusação de atentado violento ao pudor contra crianças do Jardim Alpino e do Cidade Jardim. Em 2009, de simples borracheiro de bicicletas, Zé da Pipa viu seu rosto estampar as páginas dos principais veículos de comunicação do país, depois que se tornou o protagonista de um escândalo sexual sem precedentes na história de Catanduva. Inicialmente, ele foi apontado como pedófilo por algumas crianças no bairro onde morava. O burburinho em torno do caso foi crescendo e, em pouco tempo, dezenas de supostas vítimas passaram a ser chamadas a prestar depoimento à polícia, em um inquérito criminal repleto de polêmicas. Na medida em que as investigações avançaram, Willian e mais três pessoas da cidade também foram incluídos na lista de suspeitos do caso, que a essa altura já havia ganho o status de “rede de pedofilia” - fato que nunca se comprovou. Zé da Pipa e Willian foram os únicos condenados nos dois julgamentos em primeira instância, ocorridos em 2009. Nos depoimentos prestados às autoridades - quando, aliás, admitiu ter praticado “atos libidinosos” com uma criança -, o borracheiro sempre fez questão de frisar que o sobrinho era inocente.

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