Vítimas de pedofilia terão tratamento psicológico


Chico Siqueira - Agência Estado
Sexta-Feira - 20/02/2009 - 03h01

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Vítimas de pedofilia terão tratamento psicológico



Vinte e três crianças que tiveram contato com integrantes de uma suposta rede de pedofilia de Catanduva, no interior de São Paulo, serão enviadas nos próximos dias para tratamento com psicólogos e assistentes sociais. Também receberão o atendimento pais e responsáveis, todos moradores nos bairros Cidade Jardim e Jardim Alpino, periferia da cidade. A informação é da juíza Sueli Juarez Alonso, da Vara da Infância e da Juventude da Comarca.

"A medida visa reduzir os impactos psicológicos sofridos pelas crianças e seus familiares, que estão passando por momentos de terror. Pais não reconhecem mais os filhos e as crianças já estão sendo estigmatizadas", declarou a juíza ontem.

As crianças foram relacionadas no primeiro inquérito policial que constatou que pelo menos 10 delas teriam sido molestadas de alguma forma pelo borracheiro José Barra Nova Melo, de 49 anos, preso em 15 de janeiro, e pelo seu sobrinho, William Melo Souza, de 19, que foi colocado em liberdade na última sexta-feira (13) por habeas-corpus. Os dois são processados por atentado violento ao pudor e divulgação de imagens pornográficas de crianças.

Mas, segundo a juíza, há suspeita de que mais crianças tenham sido vítimas da rede. "A estimativa é de que pelo menos 47 crianças tenham sido abusadas", disse. Por isso, um segundo inquérito, aberto na terça-feira (17) por determinação da Justiça, apura a participação de pessoas ricas - entre eles, um empresário, o filho de um médico e um comerciante, todos de famílias de projeção na sociedade.

O segundo inquérito foi aberto porque no primeiro a polícia teria omitido a participação dessas pessoas, apesar das denúncias feitas por pais e crianças. O caso será apurado pela Corregedoria da Polícia Civil.

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