Número de crianças não encontradas em 2010 é maior que ano anterior

 
Redação SRZD
O caso da psicóloga desaparecida na última sexta-feira teve grande repercussão na mídia. Porém, casos de desaparecimentos são frequentes tanto no estado do Rio quanto em todo o país. Muitos não são resolvidos, e a maioria não chega a ser investigada. Para piorar o quadro, no Brasil não há um levantamento consistente sobre o número de crianças, adolescentes e adultos desaparecidos. Cada órgão de governo e Organizações Não Governamentais (ONGs) têm um dado diferente.
De acordo com dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, estima-se que as delegacias de todo o País registrem aproximadamente 10 mil ocorrências de desaparecimento de crianças e adolescentes anualmente, e que entre 10 e 15% permaneçam desaparecidos por longos períodos de tempo e, às vezes, jamais são reencontrados.
Atualmente estão registrados na Rede Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (ReDesap) 1.247 casos cadastrados de crianças e adolescentes desaparecidos no país. Segundo a ReDesap, desde sua criação, já foram solucionados 725 casos.

Menos conclusões
Já o SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação da Infância e do Adolescente (FIA), mostra que em 2010 houve 111 casos de crianças desaparecidas. Desse total, 51 foram localizadas. Em 2009, o número de crianças desaparecidas foi maior (121), igualmente o número de crianças encontradas em 2010 (83). A maioria é em Nova Iguaçu, com 28 registros.

De acordo com o Ministério da Justiça, os tipos mais frequentes de casos registrados em delegacias de polícia espalhadas em todo o país são a fuga do lar por conflito familiar; desacordo entre os pais separados sobre a posse da criança; Rapto consensual ou "fuga com namorado (a)"; Perda por descuido, negligência ou desorientação; Situação de abandono, na qual a criança vive na rua; vítimas de desastres; Tráfico para fins de exploração sexual; Sequestro; fuga de abrigos; Suspeita de homicídio e extermínio; outras situações identificadas que não se enquadrem nas categorias anteriores; e quando não há pistas sobre o desaparecimento, nem uma hipótese levantada pelos responsáveis.

A Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, está implantando a Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, visando constituir um cadastro nacional de casos na busca e localização dos desaparecidos.

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