Da Reportagem
O deputado federal eleito Júlio Campos (DEM) defende que o partido promova uma ampla campanha de filiação de novas lideranças políticas, se o Democratas quiser sobreviver e crescer. A Executiva só está esperando a eleição do novo presidente, deputado estadual Dilceu Dal Bosco, para começar a agir. Segundo o parlamentar, há um consenso para o estadual assumir a direção.
Uma das apostas de Júlio é tentar trazer para a sigla o empresário Mauro Mendes (PSB), que foi candidato ao governo do Estado na eleição 2010. “Vamos convidar todos aqueles que estão insatisfeitos em seus partidos e também outras lideranças que não têm filiação partidária”, ressaltou o deputado.
Um desses outros nomes cortejados pelo DEM é o do empresário Jandir Milan, primeiro-vice-presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt).
Na eleição 2010 o partido se aliou à oposição em Mato Grosso. Junto com o PSDB, disputou o governo do Estado tendo o deputado Dilceu como vice do tucano Wilson Santos, ex-prefeito de Cuiabá. Os dois partidos saíram enfraquecido das urnas. Além de amargarem um terceiro lugar na disputa ao governo, também perderam posições nos cargos proporcionais. Em nome do projeto e do partido, Dal Bosco abandonou uma reeleição que era quase garantida. Ele ainda teve força política para eleger o irmão, Dilmar Dal Bosco.
Porém, onde o DEM mais perdeu foi na Assembleia Legislativa. Tem quatro deputados nesta legislatura e em 2010 conseguiu eleger apenas dois. Júlio também faz um comparativo na Câmara Federal, quando em 2008 foram eleitos 65 deputados e no ano passado, apenas 43. Depois do processo eleitoral foi estudada em nível nacional a fusão do DEM com o PMDB ou até o PP. A ideia foi abortada e convocada eleição para a direção nacional do partido. Para a sucessão do deputado do Rio de Janeiro Rodrigues Maia na direção nacional do DEM, despontam os senadores Agripino Maia, Demóstenes Torres e Marco Maciel. A eleição da direção acontece no dia 16 de março.
Júlio Campos apoia Agripino Maia a tem a intenção de ser um dos membros da Executiva nacional nessa chapa.
Em Mato Grosso, o ex-deputado Oscar Ribeiro vai entregar o cargo e, num consenso entre as lideranças, Dilceu Dal Bosco vai assumir. “Ele é um bom político, a classe gosta dele, a imprensa gosta dele, isso tudo é importante. Sob nova direção, vamos começar uma reestruturação aqui também”, disse o deputado. (ARF)
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