Fim de legislatura

Congressistas entram na chamada contagem regressiva da legislatura 2007/10, que se encerra em primeiro de fevereiro, portanto em 10 dias. Federativamente Mato Grosso se faz representar no Congresso Nacional por três senadores e, proporcionalmente, por oito deputados federais. No Senado, a renovação será de dois terços. Jayme Campos (DEM) permanece para cumprir o segundo quadriênio parlamentar. Serys Slhessarenko (PT) não disputou a reeleição e foi derrotada ao tentar cadeira à Câmara. Jonas Pinheiro (DEM) morreu em 19 de janeiro de 2008; o senador permaneceu 10 dias numa UTI em Cuiabá, após sofrer parada cardiorrespiratória provocada por arritmia cardíaca em consequência de hipertensão e diabetes. A cadeira de Jonas é ocupada pelo suplente e correligionário Gilberto Goellner, que não disputou mandato na eleição de outubro. Para a Câmara foram reeleitos os pepistas Eliene Lima e Pedro Henry; os republicanos Wellington Fagundes e Homero Pereira; o peemedebista Carlos Bezerra e Valtenir Pereira (PSB). Carlos Abicalil (PT) concorreu seu sucesso ao Senado e a tucana Thelma de Oliveira não conseguiu novo mandato. Para as duas cadeiras no Senado foram eleitos o ex-governador Blairo Maggi (PR) e o ex-procurador da república Pedro Taques (PDT). A Câmara terá dois novos integrantes: o atual deputado estadual petista Ságuas Moraes e Júlio Campos (DEM), que foi governador e carrega a experiência de ex-deputado federal e ex-senador. Os parlamentares que deixam o Congresso, juntamente com os que permanecem tiveram profícua legislatura na defesa institucional mato-grossense e, Thelma de Oliveira, ganhou repercussão nacional por sua luta contra a pedofilia. Com erros e acertos inerentes ao ser humano, senadores e deputados empunharam a bandeira de um Estado dito periférico, alvo de pressão ambientais internacionais, carente de infraestrutura, porém cenário da maior safra agrícola nacional e que responde por considerável parcela de concretização das metas da política se segurança alimentar. Na legislatura que se finda os desafios foram grandes e as absurdas barreiras impostas pela força política representativa no Congresso atravancaram o curso desenvolvimentista mato-grossense. Mesmo assim, há que se reconhecer que nenhuma voz de Mato Grosso se calou em Brasília, por maior que fosse o desafio. Tomara que os congressistas remanescentes e seus novos pares eleitos por Mato Grosso tenham desempenho que corresponda aos anseios da população, que clama pelo fortalecimento e capilarização do Sistema Único de Saúde (SUS), ampliação da Universidade Federal (UFMT), pela criação de Universidades em Rondonópolis e Sinop, conclusão das rodovias 158 e 163 e do trecho ferroviário de Alto Araguaia a Rondonópolis, pavimentação da BR-242, retomada do projeto da ferrovia para Cuiabá, continuidade das obras de saneamento do PAC e pelos recursos previstos para o projeto Copa do Pantanal. “Os parlamentares que deixam o Congresso, juntamente com os que permanecem tiveram profícua legislatura”

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