Usuário passa a ter duas horas e meia para deixar ônibus e integrar outro.
Projeto de lei foi resultado dos protestos de junho nas ruas da capital.
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Entrou em vigor nesta quinta-feira (8) a lei que aumenta o tempo de integração do transporte coletivo de Cuiabá. Após o primeiro registro na catraca eletrônica, o usuário tem duas horas e meia para tomar outro ônibus. De acordo com a Prefeitura Municipal, o usuário só passará a ter o direito depois que fizer a primeira recarga, após a implantação da lei. Já para os estudantes e idosos a medida vale de forma imediata.
A lei vai ser válida até o término das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, realizadas pela Secretaria Extraordinária (Secopa). O projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado no dia 1º de agosto. A prefeitura tinha 30 dias para colocar o projeto em vigor, mas o fez uma semana depois.
Protesto
O projeto de lei foi uma das reivindicações feitas pela população durante uma série de protestos realizados nas ruas da capital em junho, quando o maior deles chegou a reunir 45 mil pessoas. A melhoria do transporte público foi a principal cobrança. Em resposta a Câmara de Vereadores chegou a aprovar cinco projetos, sendo o retorno dos cobradores aos ônibus; o fim da exclusividade do cartão magnético de usuário para pagamento da tarifa; a extensão do benefício do passe-livre a estudantes de pós-graduação; a extensão do uso do passe-livre em qualquer horário dos dias de atividade escolar.
O projeto de lei foi uma das reivindicações feitas pela população durante uma série de protestos realizados nas ruas da capital em junho, quando o maior deles chegou a reunir 45 mil pessoas. A melhoria do transporte público foi a principal cobrança. Em resposta a Câmara de Vereadores chegou a aprovar cinco projetos, sendo o retorno dos cobradores aos ônibus; o fim da exclusividade do cartão magnético de usuário para pagamento da tarifa; a extensão do benefício do passe-livre a estudantes de pós-graduação; a extensão do uso do passe-livre em qualquer horário dos dias de atividade escolar.
Contudo, somente a ampliação do tempo de integração foi aprovada pelo Executivo municipal e sancionada pelo prefeito Mauro Mendes. O principal argumento do prefeito para a decisão foi o impacto que a aprovação poderia gerar no preço da tarifa.
Em entrevista ao G1, o presidente da Câmara Municipal, João Emanuel (PSD), disse que os projetos deverão retornar à discussão em Plenário, com a possibilidade de os parlamentares derrubarem os vetos do Poder Executivo.