O representante especial do secretário-geral da ONU na Somália, Nicholas Kay, expressou no domingo (18) grave preocupação sobre os relatos de estupro em uma instalação da Missão da União Africana no país (AMISOM).
“É importante que qualquer investigação seja rigorosa e rápida. Sinto-me encorajado pelo compromisso do presidente da Somália por uma política de tolerância zero”, disse Kay.
De acordo com a imprensa, uma mulher foi estuprada por soldados da AMISOM no início deste mês em um dos acampamentos militares da missão na capital, Mogadíscio.
A violência sexual na Somália é um dos desafios mais gravesentre as violações dos direitos humanos enfrentadas pelo país. Segundo o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), durante o primeiro semestre deste ano, cerca de 800 casos foram relatados na capital.
Em comunicado, Kay afirmou que a Missão de Assistência das Nações Unidas na Somália (UNSOM) continuará suas atividades para promover o respeito pelos direitos humanos e pelo Estado de Direito, especialmente na área da violência sexual.