Polícia identifica dois suspeitos de incendiar ônibus coletivo em Cuiabá
Crime foi registrado na noite de 1º de agosto, na região do CPA.
Suspeitos seriam mandante e executor, sendo um deles reeducando.
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A Polícia Civil identificou dois homens suspeitos de incendiar um ônibus do transporte coletivo de Cuiabá, no bairro Jardim Aroeira, região do CPA. O crime ocorreu na noite de 1º de agosto e, segundo informações do delegado Romildo Souza Grota, responsável pela investigação na Delegacia do Carumbé, um suspeito seria o executor e o outro o mandante. As investigações apontam ainda que o mandante seria presidiário.
No entanto, o delegado apura se há relação das duas pessoas com a ligação registrada, logo após o incêndio, no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) da Polícia Militar na qual um suposto presidiário fala sobre um ônibus incendiado e ameaça dizendo que outros casos de vandalismo poderiam ocorrer. O ato seria também uma suposta represália dos reeducandos contra a greve dos agentes prisionais, que havia sido deflagrada na ocasião e durou uma semana.
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No entanto, Grota não informou mais detalhes do caso, que só devem ser anunciados depois da investigação ser concluída. O crime assustou os moradores da região e passageiros, mas ninguém se feriu. O fogo também atingiu o telhado de um salão de beleza localizado na rua em que o ônibus foi incendiado. No dia seguinte, o titular da Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, anunciou que o caso seria investigado pelo setor de Inteligência da pasta. Também que um retrato falado seria divulgado.
“Esse tipo de vandalismo é atípico no estado e não temos precedentes”, avaliou o secretário. A Polícia Civil aponta não haver necessidade do retrato falado, no momento, pelo fato dos suspeitos terem sido identificados. A greve dos servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso foi suspensa no dia 2 de agosto, uma semana depois de ter sido iniciada. Durante este período, as visitas dos familiares dos detentos foram suspensas devido à falta de agentes para garantir a segurança dos familiares e presos nas unidades prisionais do estado.