Na noite de sexta-feira, após a liberação de Galvan, uma manifestação contra o gesto do governo marroquino foi dispersada a força pela tropa de choque em frente ao Parlamento na capital, Rabat, deixando dezenas de feridos, entre eles jornalistas. O homem integra um grupo de 48 espanhóis liberados a pedido do rei da Espanha Juan Carlos, em visita ao país no último mês, como um sinal de amizade entre os dois governos.
Galvan, de 64 anos, foi condenado há 18 meses pelo Tribunal de Kenira, no Marrocos, por ter estuprado 11 crianças de 4 a 15 anos e ter filmado seus atos. Os manifestantes pedem que a anistia de sua pena seja retirada, que Galvan retorne a prisão e que um pedido de desculpas seja feito às famílias das vítimas.
Investigações conduzidas pela imprensa espanhola e marroquina apontam que a causa da liberação do criminoso pode ser sua profissão. Segundo eles, indícios levam a acreditar que o homem seria um espião da CRI, agência de informação espanhola. De acordo com seu advogado, Mohamed Benjedou, o criminoso teria revelado ser um iraquiano integrante do exército do país, que durante a guerra do Iraque, teria colaborado com os serviços secretos estrangeiros para derrubar Saddam Hussein. Como agradecimento a sua colaboração, ele teria recebido uma nova identidade e ganhado a nacionalidade espanhola. A informação foi desmentida pela CRI.
Galvan foi extraditado para a Espanha, onde se encontra em liberdade e fica proibido de retornar ao território marroquino. De acordo com a tradição em diversas monarquias do mundo muçulmano, o rei concede anistia a prisioneiros em datas especiais, nesse caso em consequência da festa do Trono, celebrada no país em 30 de julho.
Galvan, de 64 anos, foi condenado há 18 meses pelo Tribunal de Kenira, no Marrocos, por ter estuprado 11 crianças de 4 a 15 anos e ter filmado seus atos. Os manifestantes pedem que a anistia de sua pena seja retirada, que Galvan retorne a prisão e que um pedido de desculpas seja feito às famílias das vítimas.
Investigações conduzidas pela imprensa espanhola e marroquina apontam que a causa da liberação do criminoso pode ser sua profissão. Segundo eles, indícios levam a acreditar que o homem seria um espião da CRI, agência de informação espanhola. De acordo com seu advogado, Mohamed Benjedou, o criminoso teria revelado ser um iraquiano integrante do exército do país, que durante a guerra do Iraque, teria colaborado com os serviços secretos estrangeiros para derrubar Saddam Hussein. Como agradecimento a sua colaboração, ele teria recebido uma nova identidade e ganhado a nacionalidade espanhola. A informação foi desmentida pela CRI.
Galvan foi extraditado para a Espanha, onde se encontra em liberdade e fica proibido de retornar ao território marroquino. De acordo com a tradição em diversas monarquias do mundo muçulmano, o rei concede anistia a prisioneiros em datas especiais, nesse caso em consequência da festa do Trono, celebrada no país em 30 de julho.