Ele alega que a criação da CPI dos Maquinários, que investiga uma licitação de R$ 9,5 milhões da prefeitura, motivou toda a reação por parte de Mendes.
“Essa interferência na independência do Legislativo só mostra que estamos no caminho certo, fiscalizando o Executivo. Toda tentativa de frustrar o trabalho dos vereadores é um atentado à democracia”, disse.
O vereador informou que vai continuar despachando normalmente no gabinete da presidência, e que presidirá a próxima sessão da Câmara, na terça-feira (3).
Ele afirmou que não recorrerá à Justiça ou a qualquer aparato de segurança para garantir sua continuidade no cargo.
O primeiro vice-presidente, Onofre Junior (PSB), que é aliado de João Emanuel, afirmou que só assumirá a presidência da Câmara se houver uma ordem judicial para isso.
“A base do prefeito tem que buscar na Justiça uma autorização para validar a sessão que eles fizeram. Se houver decisão, eu serei obrigado a assumir. Se for só com base na sessão, então não vale nada”, disse.
Outro lado
O secretário de Governo, Fábio Garcia, negou interferência do prefeito Mauro Mendes no caso.
“Trata-se de uma questão interna corporis da Câmara. Nós vamos conversar com a base aliada para entender o que está acontecendo mas, de fato, não temos nada a ver com isso”, disse.
Fonte: Brasil 247