Vereadores de Várzea Grande fumam ‘cachimbo da paz’ e selam pacto de não agressão até quadro melhorar



Se fosse uma empresa privada, a Câmara de Várzea Grande estaria ‘quebrada’, literalmente

RONALDO PACHECO 

Enfrentando a maior crise político-institucional de sua história, Várzea Grande tem ao menos um ponto a comemorar: a queda de braço entre grupos na Câmara dos Vereadores foi substituída pelo diálogo e a ‘fogueira das vaidades’ reduzida até que a situação do município melhore. O anúncio partiu do presidente da Câmara Municipal, vereador Doutor Waldir Bento da Costa (PMDB), após classificar como “assunto encerrado” as desavenças com o grupo oposicionista, liderado pelo vereador Wanderley Cerqueira (PSD).

Nem mesmo o fato de os 13 gabinetes que existem no Palácio Benedito Gomes terem sido destinados aos vereadores de seu grupo foi suficiente para manter a ‘rede de intrigas’ entre os parlamentares. “Vamos fazer as adequações necessárias, no prédio, para abrigar decentemente todos os vereadores”, prometeu ele.

Doutor Waldir deixou claro que o problema crucial está no fato de que o duodécimo da Câmara de Várzea Grande ficou congelado em R$ 880 mil – mesmo valor de 2012, enquanto as despesas cresceram quase 50%. O reajuste salarial dos vereadores em quase 100%, saltando de R$ 5,1 mil para R$ 10 mil, foi duramente criticado pelo atual presidente. Além disso, na legislatura anterior eram cinco assessores parlamentares por gabinete, enquanto agora são seis. 




Marcos Lopes/HiperNotícias


O presidente da Cãmara Municipal de Várzea Grande, vereador Waldir Bento da Costa (PMDB)

Somente com folha de pagamento, o Poder Legislativo da Cidade Industrial consome R$ 584,5 mil. A maior parte deste dinheiro, cerca de R$ 250 mil, é investida exclusivamente para pagamento dos subsídios dos vereadores, que ainda recebem R$ 9 mil mensais a título de verba indenizatória. 

Mesmo se queixando dos gastos, Waldir da Costa não admite enviar ao plenário da Câmara um projeto que possa revogar a lei que estabeleceu o reajuste dos vereadores. Mas confessou que está debatendo a questão com os demais parlamentares. Se fosse uma empresa privada, a Câmara de Várzea Grande estaria ‘quebrada’, literalmente.

Waldir explica que ainda não sabe quando conseguirá equilibrar as finanças do Legislativo, mas negou que vá pedir mais dinheiro ao Poder Executivo. Até maio, o presidente espera enxugar as despesas em pelo menos R$ 184 mil, mas não explicou como nem de onde serão cortados os recursos do orçamento.

Fonte:http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?sid=184&cid=23924

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