Vereador critica 'Varanda" após alagamentos em Cuiabá

O parlamentar alega que há mais de um mês solicitou ao secretário a limpeza do córrego da região

RepórterMT

Faissal cobrou mais ação do secretário de Serviços Urbanos

DA REDAÇÃO

O vereador Faissal Calil (PSB) reclamou sobre a falta de atenção do secretário de Serviços Urbanos, Rogério Varanda, aos requerimentos apresentados pelo parlamentar à pasta.

Faissal estava na ‘bronca’ com Varanda após várias casas do bairro Getúlio Vargas terem sido alagadas na última semana, em decorrência das chuvas. O parlamentar alega que há mais de um mês solicitou ao secretário a limpeza do córrego da região, o que ajudaria a amenizar a situação das pessoas que moram na região.

“As pessoas do bairro Getúlio Vargas estão em situação de risco, e há um mês e 10 dias apresentamos indicação ao secretário de Serviços Urbanos para que limpasse o córrego de lá, porém infelizmente ficamos só na promessa”, declarou.

Segundo ele, essa não é a primeira vez que Varanda deixou de atender às reivindicações dos parlamentares. No início do mandato, Faissal teria enviado requerimentos à pasta que também só foram atendidas após reclamações.

“Eu procurei várias vezes o Varanda, ele ficava sem me atender, depois que reclamei, ele voltou a me atender, porém das várias indicações que já fiz a ele, dificilmente o Varanda honrou a palavra”, disse.

Requerimentos

O parlamentar quer conversar com o prefeito para que o Executivo e o Legislativo cheguem a um entendimento quanto aos requerimentos dos vereadores.

“Estamos banalizando algumas indicações, a minha crítica construtiva é de que se faça uma triagem do que é urgente e o que não é, pois tem vereador que em uma mesma rua em que tem 4 lâmpadas queimadas, ele faz quatro reivindicações ao prefeito que não são necessários, em apenas uma você poderia resolver a situação”, finalizou.

Getúlio Vargas

Diante das dificuldades em que se encontram os moradores do bairro Getúlio Vargas, Faissal pediu que as autoridades priorizassem a transferência das pessoas do bairro, para programas de habitação da prefeitura.

Segundo ele, nesse momento apenas por questão burocrática a população do bairro está sendo impedida de se transferir para mais de 3 mil casas populares do programa ‘Minha Casa Minha Vida’.