O governador Silval Barbosa vai ter dificuldades para explicar os detalhes do rompimento do contrato com a empresa Santa Bárbara que deixou o canteiro de obras da Arena Pantanal. É bom observar que quando da apresentação do relatório do Tribunal de Contas do Estado que apontava atraso nas obras do estádio, com apenas 37% concluídas, esse dado foi veementemente rebatido pelo governo, através do secretário da Secopa e também pelo governador.
O governador Silval deu entrevistas ao Resumo do Dia, programa comandado pelo radialista Roberto França, informando que o conselheiro Antonio Joaquim, não havia levado em consideração “os R$ 37 milhões que o Estado havia adiantado para a Santa Bárbara comprar e montar os materiais metálicos nos Estados de Goiás e Paraná”. Pelos dados do Estado, portanto a obra estava com 57% concluída, em função desse adiantamento dado à empresa Santa Bárbara.
O próprio conselheiro Antonio Joaquim havia afirmado em seu relatório, ao justificar o índice de 37%, que não levava em consideração esse pagamento antecipado, pois os materiais não estavam colocados nas obras. Agora que a Santa Bárbara deixou o contrato, o governo precisa responder a três perguntas:
1 – No rompimento do contrato foram descontados os R$ 37 milhões que haviam sido adiantados à empresa Santa Bárbara?
2 – Na hipótese da Santa Bárbara não ter devolvido o dinheiro, a execução do serviço foi concluída antes dela deixar o canteiro?
3 – Não tendo ocorrido, nem o desconto, nem a execução do serviço, qual a estratégia do governo em recuperar esses R$ 37 milhões, ou isso será computado como prejuízo, a exemplo das landrovers e do teleférico?
Agora que o Tribunal de Contas da União disse que vai entrar na fiscalização, o governo Silval tem muitos motivos para se preocupar.
Com tudo isso acontecendo e o presidente da Assembleia diz que vai contratar uma consultoria para ensinar os deputados a fiscalizarem as obras do VLT. E as do estádio, os deputados não estão nem aí?
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