Riva atende manifestantes e articula reunião com Governo Federal


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Por: Assessoria
m atendimento aos representantes do Encontro Unitário Nacional dos Povos do Campo, das Águas e da Floresta, que desde ontem (25) permanecem em frente à sede da Assembleia Legislativa, o presidente da Casa de Leis, deputado José Riva (PSD), solicitou ao diretor de Diálogos Sociais da Secretaria-Geral da Presidência da República, Fernando Matos, o agendamento de uma reunião com a categoria. Por telefone, o peessedista falou sobre a importância do atendimento às reivindicações e lembrou que Mato Grosso é um Estado de ocupação desordenada e está com algumas BR´s bloqueadas.
Conforme Riva, a expectativa é que o Governo Federal se prontifique a marcar a data da reunião ainda nesta terça-feira (26). Matos informou que já está trabalhando junto aos órgãos competentes, a vinda dos representantes nacionais para Mato Grosso. “O pedido foi feito hoje pela manhã. Vamos agendar o mais rápido possível a reunião”, afirmou Matos.
O movimento quer a participação do secretário Especial da Saúde Indígena – Sesai, Antônio de Souza; presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra, Carlos Guedes; ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da presidente da Fundação Nacional do Índio - FUNAI, Marta Maria Azevedo.
O presidente da Assembleia Legislativa assegurou o apoio dos deputados estaduais na intermediação junto ao Governo Federal para solucionar o impasse. A princípio, o superintendente do Incra em Mato Grosso, Valdir Barranco, anunciou a vinda de Matos nesta quarta-feira (27) para ouvir as reivindicações. Mas, essa sugestão não foi aceita pela comissão que lidera o movimento. “Vamos aguardar o posicionamento, enquanto isso, permanecemos na sede da Assembleia e as rodovias continuam bloqueadas”, disse o representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri), no Encontro Unitário Nacional dos Povos do Campo, das Águas e da Floresta , Neuzo Antônio Oliveira.
Riva, que recebeu os trabalhadores em frente da AL/MT, disse que o movimento é necessário e legítimo e que o parlamento tem interesse em resolver o problema social do estado. Para facilitar a reunião, chegou a propor a ida da comissão à Brasília, porém, a categoria entende que a presença do Governo Federal em Mato Grosso possa surtir mais efeito. "É importante que a Assembleia Legislativa ajude esses trabalhadores que aguardam há anos pela regularização fundiária", defendeu Riva.
“O Incra desenvolveu um programa para visitar todos os acampamentos para fazer o cadastro e checar exatamente quantos são”, destacou Barranco.
MOVIMENTO – Na pauta de reivindicações constam: o assentamento imediato de todas as famílias acampadas e organizadas pelos movimentos sociais e pastorais da Associação 13 de Outubro, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Fetagri/MT, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Acampados (MTA).
Também querem a retomada imediata das terras públicas da União; vistoria de no mínimo 15 áreas por movimentos sociais e pastorais; desintrusão das terras indígenas de Urubu Branco, de Confresa, Juruna, de São José do Xingu, Jarudori, de Poxoréu e Manoki, de Brasnorte. E a demarcação das terras indígenas Myky, de Brasnorte, Enawene Nawe, de Juína, Batelão, de Tabaporã, Isolados Cawahiva, de Colniza e Portal do encantado – Chiquitano, de Porto Esperidião. Além da criação da reserva indígena para o povo Kanela.
Na área de infraestrutura, constam pedidos de recuperação e abertura de estradas; construção de pontes ou manilhamento; abertura de poços artesianos e redes de distribuição de água; programa Luz para Todos; patrulhas mecanizadas, dentre outros benefícios. “Também queremos a desburocratização para acesso a linhas de créditos; fomento; habitação e apoio às políticas de economia solidária”, acrescentou Neuzo.

O grupo ainda pede assistência técnica; liberação de 500 rolos de lona; cestas básicas; licenciamento ambiental; cadastro ambiental rural; construção e ampliação de escolas e de laboratórios de informática e ciências; transporte escolar, bem como melhorias nas áreas de saúde, inclusive, para a população indígena e indenização para os pescadores atingidos pelas hidrelétricas.

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