A Operação Lâmia, deflagrada na manhã desta quarta-feira (27), prendeu três pessoas - entre elas um empresário - suspeitas de envolvimento com crime sexual contra vulnerável.
De acordo com o Ministério Público (MP) de Rondônia, as duas mulheres presas são investigadas por agenciar 20 menores. Já o empresário seria o principal contratante dos serviços oferecidos pelas suspeitas. Há duas semanas 19 pessoas foram presas na região de Ariquemes em outra operação de combate à prostituição.As adolescentes com idades entre 13 e 16 anos eram aliciadas e as investigações apontam que as relações sexuais custavam entre R$ 50 e R$ 150.
Mais prisões podem ser executadas, segundo investigações da polícia
Duas agenciadoras e um empresário foram presos em Porto Velho.
Por RIUS.com.br - Informa
A investigação ocorre há cerca de seis meses em cooperação entre o MP e a Polícia Civil. Além das três prisões, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências das duas mulheres envolvidas no esquema.De acordo com o procurador-geral de Justiça Héverton Alves de Aguiar, o MP investigava crimes de pedofilia, o foco mudou conforme a apuração do caso tinha andamento. "Com as provas foi possível prender essas três pessoas. Não vamos parar. Outras prisões poderão ocorrer.", garante Aguiar.
A Secretaria de Segurança e Defesa da Cidadania (Sesdec) afirmou que durante os mandados de busca e apreensão foram encontrados diversos equipamentos eletrônicos e anotações que devem contribuir com a investigação. Além desses documentos, na casa do empresário foram encontradas quatro armas. Por este motivo, além de responder por crime sexual contra vulnerável, o empresário foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.
As jovens serão ouvidas como testemunhas do caso e seis delas prestarão depoimentos ainda nesta quarta-feira. A operação constatou que todas as adolescentes são de Porto Velho e residem na periferia da capital, com as famílias. "A cafetina marcava o encontro entre a menor e o cliente e a avisava", afirma o procurador.
As investigações ainda não apontam o local onde os encontros aconteciam.Débora Francisca Lopes, de 21 anos, e Michele Araújo Silva, de 22, além do empresário José Edmar de Souza, foram presas. O G1 tentou contato com o advogado do empresário, mas não obteve retorno. A administração da Penitenciária Estadual Feminina informou que as duas mulheres presas não têm advogado.Para o procurador, o que mais chamou atenção do MP foi o fato de pessoas com boas condições econômicas estarem se aproveitando e explorando menores de idade em condições socioeconômicas desfavorecidas.
No dia 14 de fevereiro outra operação, denominada Afrodite, prendeu 19 pessoas - entre elas um policial civil - suspeitas de envolvimento com uma rede de prostituição. A exploração sexual infantil acontecia nos municípios de Buritis, Jaru, Machadinho do Oeste, Monte Negro e Ariquemes. Segundo a Sesdec não os dois casos não têm relação.
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