Mentira: Secretaria de Segurança emite nota e diz que foi acionada por populares para conter manifesto de estudantes

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estudantes agredidosA Secretaria de Segurança Pública emitiu nota nesta sexta-feira (08) corrigindo a informação prestada anteriormente à imprensa. Na sua versão dos fatos, a PM disse que teria sido acionada pela reitoria da UFMT para conter o manifesto de estudantes, que protestavam pacificamente contra o fechamento da Casa Estudantil. No entanto, após ser questionada pela reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, a Secretaria de Segurança Pública emitiu nota esclarecendo que os policiais foram acionados por populares, através do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), para destrancar a Avenida Fernando Correa, que estava bloqueada a mais de uma hora pelos estudantes.

“Durante a manifestação, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) recebeu diversas chamadas telefônicas solicitando o desbloqueio da avenida Fernando Correa, em Cuiabá, momento em que mais equipes da Polícia Militar se deslocaram ao local da manifestação”, diz trecho da nota.
A ação desastrosa da polícia resultou na prisão de seis alunos, dois advogados e pelo menos 10 feridos. (assista ao vídeo aqui)
A reitora também chamou a polícia. No entanto, foi antes do início do manifesto. Na verdade, foi feita uma comunicação à Polícia de que poderia haver um manifesto. A medida, segundo informou a reitora, visava garantir a segurança dos alunos. Além de informar que populares acionaram a PM para conter o manifesto, a Secretaria de Segurança Pública disse que a reitoria havia entrado em contato para avisar que poderia ocorrer a manifestação de estudantes.
“E, esclarecendo a nota emitida pela Polícia Militar na data do ocorrido, a Secretaria de Segurança Pública ressalta que, por volta das 11 horas desta quarta-feira (06.03), o chefe de segurança do campus da UFMT de Cuiabá, Rubens Malcon, por orientação da prefeitura do campus, manteve contato telefônico com o comandante da Base Comunitária do bairro Boa Esperança, capitão PM Vieira, para que a Polícia Militar toma-se conhecimento que poderia ocorrer uma manifestação de estudantes”.
A secretaria de Segurança Pública afirma que todas as medidas necessárias para apurar o fato ocorrido foram tomadas. Inquérito administrativo foi instaurado pela Polícia Militar. Um oficial superior foi nomeado para acompanhar o procedimento.
A Polícia Civil também instaurou procedimento para apurar os crimes de lesão corporal, desacato à autoridade e perturbação da ordem pública. Exame delito foi realizado em todos os envolvidos no caso.

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