Juiz Julier deveria ingressar na vida política", defende Taques


Tanto Julier como Domingos Sávio, responsável pelo comando do Ministério Público do Estado (MPE), sempre são cotados para concorrer

RepórterMT
O senador Pedro Taques (PDT) é favorável à entrada de novas lideranças na militância políticaO senador Pedro Taques (PDT) é favorável à entrada de novas lideranças na militância política
ANDRÉA HADDAD 

Oriundo do Ministério Público Federal (MPF), o senador Pedro Taques (PDT) defende de forma contundente o ingresso do juiz federal Julier Sebastião da Silva na política. “Eu defendo a entrada dele na política, recomendo também o promotor de Justiça Domingos Sávio, os empresários, jornalistas e demais representantes da sociedade”, declarou o pedetista, em entrevista exclusiva ao RepórterMT.


Tanto Julier como Domingos Sávio, responsável pelo comando do Ministério Público do Estado (MPE), sempre são cotados para concorrer nos períodos que antecedem às eleições, pelos posicionamentos contundentes nas respectivas esferas de atuação.

Julier teve passagem pela militância do PT à época em que cursava faculdade. Depois, deixou o partido ao ingressar na magistratura, mas sempre é sondado pelas lideranças petistas, como o ex-deputado federal Carlos Abicalil e o deputado estadual Alexandre César.

O juiz federal também é próximo de Taques, com quem fez “dobradinha” em processos de combate ao crime organizado no Estado. O senador foi o autor da denúncia da Operação Arca de Noé, em dezembro de 2002, que marcou o fim do “império” paralelo de João Arcanjo Ribeiro no Estado e revelou a existência de cheques da Assembleia Legislativa na Confiança Factoring, tocada pelo ex-bicheiro.

Julier foi responsável por expedir os mandados de prisão e busca e apreensão para apurar uma série de crimes atribuídos a Arcanjo, desde lavagem de dinheiro por meio de factorings a “encomendas” de assassinatos dos desafetos.

“BRAÇO POLÍTICO”

Ao deixar o MPF rumo à disputa ao Senado, Taques defendeu a bandeira do combate ao "braço político" do crime organizado em Mato Grosso. Decorridos três anos da campanha eleitoral, porém, o pedetista esquiva-se ao ser questionado sobre o assunto. “Estou fora da procuradoria, não tenho mais estas informações”, desconversa.

http://reportermt.com.br/politica/noticia/26589

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