Valérya Próspero
Secretária Janete Riva (PSD)
A primeira liminar foi para suspender ação penal da Operação Jurupari. O pedido de liminar partiu da ré do processo, secretária estadual de Cultura Janete Riva. Na ação, a justificativa foi de que boa parte dos acusados tem foro privilegiado e, por isso, as decisões não poderiam se tomadas em primeira instância como ocorreu.
Segundo o advogado de Janete, Valber Melo, para inclusão do nome na lista de trabalho escravo a lei exige que haja processo administrativo, ou seja, a acusada ter direito a defesa, o que não teria ocorrido. Outro ponto é a necessidade de, no auto da infração, constar que os trabalhadores estavam vivendo em condições análogas ao trabalho escravo. A ocorrência, no entanto, aponta que existia irregularidades trabalhistas.
Ele lembra também, que havia sido acordado que Janete, em ação civil pública, regularizaria todas as infrações e pagaria as devidas indenizações. Em contrapartida, o Ministério Público não colocaria seu nome na “lista suja do trabalho escravo”. O advogado garante que a social-democrata cumpriu as obrigações, mas mesmo assim, incluíram seu nome.
No pedido de liminar, a defesa ressalta que as consequências advindas da inclusão no cadastro são gravíssimas e podem até obrigá-la a encerrar as suas atividades de pecuária, pois não poderá mais usufruir de crédito junto aos agentes financeiros, o que coloca em risco a atividade econômica da fazenda.
Em fevereiro, o Fórum de Direitos Humanos e da Terra de Mato Grosso, representando outras 40 instituições, entregou ao governador Silval Barbosa (PMDB) nota de repúdio pedindo a exoneração de Janete Riva, justamente por seu nome estar na lista. A situação que colocou a secretária nesta saia justa ocorreu em 2010, quando 7 pessoas foram libertadas na fazenda Paineiras, no município de Juara. Ela, por sua vez, classificou o ato como perseguição política.






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