Filho de ex-prefeito é assassinado

Um dos acusados disse que objetivo era roubar o carro, mas como a vítima reagiu e acabou sendo morta


Diogo Nunes tinha 21 anos e estava com um grupo de amigos quando foi sequestrado pelos assaltantes
ADILSON ROSA
Da Reportagem

O jovem Diogo Nunes, de 21 anos, foi assassinado ontem de madrugada com três tiros, sendo um na cabeça. Ele é filho do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá), Paulo Nunes. O corpo da vítima foi encontrado por volta das 3 horas na MT-249, rodovia que liga Nova Mutum a Campo Novo do Parecis

Segundo policiais que atenderam a ocorrência, ele estava em companhia de dois amigos em frente a uma loja de produtos agrícolas, perto da perimetral. Em dado momento, foram rendidos por três rapazes, sendo dois armados com revólveres e um com uma faca. 



Os assaltantes teriam ignorado os amigos da vítima, que foi feita refém e levada em seu próprio automóvel, um Golf cinza. A partir daí, os amigos não souberam mais o que ocorreu, apenas acionando a polícia.

Horas depois, policiais militares prenderam os suspeitos na cidade de Barra do Bugres. Trata-se de Everton Correa Rodrigues, 19 anos, e dois adolescentes, um de 16 e outro de 17 anos, que confessou ter atirado na vítima. Com eles, os PMs apreenderam um revólver calibre 38, usado no latrocínio (roubo seguido de morte) e o carro da vítima.

Os três relataram aos policiais que pretendiam levar o carro, mas a vítima reagiu e tentou fugir. Então, o adolescente pegou a arma e descarregou no jovem. Em seguida, abandonaram o corpo e fugiram com o carro.

Os policiais localizaram o corpo jogado na rodovia, a cerca de 10 quilômetros de onde ocorreu o sequestro. Ao lado, havia uma garrucha, calibre 22. Na boca do jovem, havia um pedaço de pano possivelmente usado para amordaçá-lo.

Os policiais vasculharam o acostamento em busca de mais vestígios e localizaram duas camisetas e um par de tênis, que seriam dos bandidos.

De lá, os três foram levados para a cidade, onde Everton foi autuado em flagrante por latrocínio e poderá ser condenado até 30 anos de prisão. Em relação aos adolescentes, o delegado Marcelo Torhaks deverá pedir a internação deles em um complexo socioeducativo do Estado. 

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