Jacques Gosch
Um dia após o pedido de desculpas ao vice-governador Chico Daltro (PSD), por meio de acordo judicial, Eder Moraes (sem partido) retorna ao Governo.
Desta vez, para ocupar o cargo de assessor especial da Vice-Governadoria, preenchendo a vaga que já pertenceu ao lobista Rowles Magalhães, pivô do escândalo envolvendo suposto pagamento de propina nas obras do VLT.
A nomeação de Eder como DGA2, nível 1, que equivale ao 3º escalão, está publicada no Diário Oficial que circula hoje (15). A trajetória de Eder no Paiaguás começou em 2003, na gestão Blairo Maggi (PR), como presidente do MT Fomento, secretário da Fazenda e chefe da Casa Civil. A partir de 2010, quando Silval Barbosa assumiu o Governo, permaneceu na Casa Civil e depois foi nomeado presidente da Agecopa (hoje Secopa) onde permaneceu até 2010.
Eder deixou a Secopa ao “comprar briga” com os deputados estaduais e o TCE ao pleitear vaga de conselheiro. Preterido pela Assembleia, que optou pela indicação do então deputado Sérgio Ricardo (PR), ele ameaçou “botar a boca no mundo” e sua presença no secretariado ficou insustentável.
Em 2012, Eder se aproximou do PT e PMDB quando se engajou na campanha de Lúdio Cabral à Prefeitura de Cuiabá. Após a derrota para o atual prefeito Mauro Mendes (PSB), foi nomeado “supersecretário” do prefeito “tampão” de Várzea Grande Maninho de Barros (PSD).
No calor da campanha, Eder acusou o vice-governador de envolvimento na suposta fraude na licitação do VLT. As declarações foram baseadas nas denúncias de Rowles Magalhães, que na época era assessor da Vice-Governadoria, publicadas pelo portal UOL com grande repercussão.
Irado, Chico Daltro ingressou com uma queixa-crime contra Eder pelos crimes de calúnia e difamação. Nessa quarta (13), em audiência presidida pela juíza Flávia Catarina, ele pediu desculpas ao vice-governador, alcançou o perdão e pavimentou o caminho para a nomeação publicada hoje.
Agora, fora do PR, Eder fala em disputar a sucessão de Silval. Para isso, mantém conversas com o PTB, PMDB e outros partidos de menor peso no cenário político.
Autor: Jacques Gosch
Fonte: O NORTÃO
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