Duodécimo cria divergências entre Mauro e João Emanuel

Após reuniões com o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), a Câmara Municipal, aguarda o resultado do estudo técnico que viabiliza o aumento do duodécimo. O presidente do Legislativo, João Emanuel (PSD), alega que há inconsistência no cálculo do valor do repasse, hoje, estimado em R$ 2,7 milhões mensais conforme determina a Lei Orçamentária Anual (LOA).

De acordo com o prefeito, alguns critérios precisam ser analisados, antes de sinalizar qualquer tipo de majoração. Segundo ele, se faz necessário respeitar o teto constitucional que determina em 4,5% o valor da Receita Corrente Liquida do município.

Mauro Mendes acredita que caso não avalize o aumento, que corresponde a R$ 1 milhão ao mês, os vereadores serão compreensíveis, pois, há outras áreas prioritárias para o município atender.

“Sou sensível a essa reivindicação, entretanto nós vivemos uma realidade difícil no município de Cuiabá. Está faltando dinheiro para se aplicar na Saúde na Educação. Acredito que a grande maioria dos vereadores vai compreender essa dura realidade. A população também vive um drama”, pontuou o chefe do Executivo.

Ele ainda garante que o repasse está dentro daquilo que determina a legislação.

Já o presidente da Câmara Municipal, João Emanuel (PSD), revela que ainda não formalizou o pedido da revisão do duodécimo ao prefeito Mauro Mendes, mas garante que há inconformidades na composição dos valores repassados ao Legislativo.

“Há divergências. Existem várias receitas, por exemplo, a receita total do município é de R$ 1,8 bilhão e nós temos que receber 4,5% da receita total do município que não corresponde aquilo que está na ordem constitucional”, lembrou João Emanuel reiterando que as finanças do Legislativo estão “apertadas”.

Fonte: Izabela Andrade | Redação 24 Horas News