O ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) negou que tenha deixado um volume grande de dívidas no município quando renunciou ao cargo, em março de 2010.
Eleito em 2004 e reeleito em 2008, o tucano justificou na quinta-feira (21), durante lançamento do livro sobre a história de Dante de Oliveira, que todos os gestores acumulam dívidas e elas não são, necessariamente, culpa do prefeito anterior.
“Todos herdaram dívidas. Além disso, o indexador utilizado pela União no cálculo dessas dívidas é algo draconiano, cruel, injusto e desonesto”, afirmou.
De acordo com Wilson, durante seu mandato foram pagos R$ 210 milhões em dívidas e, ainda assim, os valores deixados de “herança” para seu sucessor Chico Galindo (PTB) foram altos, bem como os que Mauro Mendes (PSB) herdou do petebista.
“Quando eu assumi, em 2005, a Prefeitura tinha aproximadamente R$ 365 milhões em dívidas. A minha gestão pagou R$ 210 milhões e quando eu a deixei, já estavam acumulados R$ 450 milhões para serem pagos”, avaliou.
Ao assumir em janeiro deste ano, Mauro Mendes solicitou um levantamento extenso das dívidas do município. Segundo o socialista, o município acumula desde a década de 1976 um rombo de R$ 968,4 milhões.
Deste total, os empréstimos junto a Secretaria do Tesouro Nacional somam R$ 273 milhões, sendo R$ 4,3 milhões para a Caixa Econômica Federal, R$ 3,3 milhões para o extinto Banco do Estado de Mato Grosso (Bemat), e R$ 266 milhões em dívidas com a União que foram refinanciadas.
Para Wilson, mesmo que a Prefeitura pague continuamente esses empréstimos, eles serão “eternos”.
“Essa dívida é impagável. O pacto federativo tem que ser mudado de forma urgente”, definiu.






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