Velório de João Felipe ocorreu no Cemitério Recanto da Paz, no Centro.
Avó do garoto saiu do local amparada por outros familiares.
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O corpo do garoto João Felipe Eiras Santana Bichara, de 6 anos, morto emBarra do Piraí, no Sul Fluminense, pela manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, foi enterrado no Cemitério Recanto da Paz, no Centro da cidade, na manhã desta terça-feira (26). O corpo do menino foi encontrado dentro de uma mala, na noite de segunda (25), na casa da manicure, que era conhecida da família. Ela foi presa em flagrante e indiciada por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver.
O clima no enterro nesta manhã era de muita revolta e indignação. A avó materna de João Felipe, identificada apenas como Tereza, saiu do local amparada por outros familiares. Inconsolável, ela chorava muito e gritava "por que meu Deus?".
Muito abalada, a mãe do menino, Aline Bichara, era consolada por parentes e amigos na saída do cemitério. “Ela destruiu ele”, gritava.
Às 13h, haverá uma passeata na Praça Pedro Cunha, também no Centro de Barra do Piraí.
Cinco versões
A manicure apresentou cinco versões para o crime, segundo a polícia. Entre elas, a de que pediria resgate para pagar uma dívida do irmão com traficantes. Disse também que teria um caso amoroso com o pai da criança.
A manicure apresentou cinco versões para o crime, segundo a polícia. Entre elas, a de que pediria resgate para pagar uma dívida do irmão com traficantes. Disse também que teria um caso amoroso com o pai da criança.
Em entrevista à TV Rio Sul, afiliada da TV Globo, a manicure, de 22 anos, afirmou não ter agido sozinha. "Não fiz isso sozinha", disse, após ter sido presa em flagrante na casa onde morava, onde estava a mala.
Há dois anos, Suzana frequentava a casa da família da vítima como manicure. Segundo a polícia, por volta de 14h30 da tarde de segunda, ela ligou para o Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira, onde o menino estudava. Se fazendo passar pela mãe da criança, teria dito que a babá se enganou ao levá-lo para a escola porque ele precisava ir ao médico e pediu que João Felipe fosse colocado em um táxi. Pouco depois, o corpo da criança foi encontrado em uma mala dentro da casa da acusada.
De acordo com a polícia, Suzana teria levado a menino para o Hotel São Luiz, no Centro, e o asfixiado. As investigações só foram iniciadas, depois que a mãe de João Felipe foi à escola buscá-lo no fim da tarde. Para não gerar suspeita, Suzana chamou um outro taxista para levá-la em casa. Só que como durante o trajeto, o menino não abriu os olhos, nem se mexeu, o taxista achou estranho e chamou polícia.
Investigação
A mala encontrada, bem como toalhas, que teriam sido usadas para asfixiar a criança, foram encaminhadas para a perícia. A suspeita prestou depoimento e as investigações vão continuar. Para a polícia, o motivo do crime foi vingança.
Investigação
A mala encontrada, bem como toalhas, que teriam sido usadas para asfixiar a criança, foram encaminhadas para a perícia. A suspeita prestou depoimento e as investigações vão continuar. Para a polícia, o motivo do crime foi vingança.
"Não tem uma lógica matar uma criança de 6 anos de idade, a não ser atingir seus pais. Não tem motivo para rasgar roupa do morto, cortar e jorgar no lixo. E, além disso, como se não bastasse, ainda ocultou o cadáver dentro de uma mala. Isso é inadmissível. Portanto, as penas aí somadas, com certeza passam de 30 anos", disse o delegado José Mário Salomão Romena.
A família da criança, que é dona de uma imobiliária na região, usou a página do Facebook para pedir informações sobre João Felipe enquanto ele estava desaparecido. Após a morte ser confirmada, uma foto ilustrando o luto dos parentes foi colocada na página. Muito abalada, a família não quis dar entrevista.
A família da criança, que é dona de uma imobiliária na região, usou a página do Facebook para pedir informações sobre João Felipe enquanto ele estava desaparecido. Após a morte ser confirmada, uma foto ilustrando o luto dos parentes foi colocada na página. Muito abalada, a família não quis dar entrevista.
* Colaborou a TV Rio Sul






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