acques Gosch e Romilson Dourado
Agora, com base nos ataques feitos nas três últimas sessões, devidamente registrados em notas taquigráficas, o petebista responderá judicialmente, nas esferas cível e criminal, por todas as acusações dirigidas ao autor das reportagens, que acabaram por desconstruir sua versão acerca dos pagamentos feitos pelo Legislativo à Alos Construtora.
Também causa estranheza o fato de que Clovito, ao invés de rebater o ex-presidente da Câmara Deucimar Silva (PP) - que ingressou na Justiça com petição para que o petebista seja chamado ao processo que resultou no bloqueio dos seus bens, em até R$ 3,4 milhões, desde o ano passado – preferiu voltar às baterias contra o veículo de comunicação que somente cumpriu a função social de noticiar o caso de notório interesse público. A postura adotada pelo vereador demonstra despreparo para o exercício da função que enseja permanente prestação de contas à sociedade, medo da eventual reação de Deucimar ou as duas coisas juntas.
A verdade é que Clovito, na ânsia de argumentar contra os fatos, primeiro negou ter assinado qualquer ordem de pagamento Alos Construtora. Documento obtido pelo RDNews, entrentanto, traz a assinatura do parlamentar, com data de 6 de abril de 2010, o que desmonta sua versão. Com isso, visivelmente descontrolado, tentou convencer os presentes na sessão de hoje (14), que o documento publicado na reportagemClovito autoriza BB pagar por obra superfaturada, não tem qualquer validade.
A obra de reforma do prédio da Câmara, que Clovito, mesmo sendo 1º-secretário no biênio 2010/2011, insiste em negar qualquer responsabilidade, custou R$ 3,2 milhões. O Ministério Público, ao ser acionado por meio de denúncia, acabou detectando que houve sobrepreço.
Em função do chamamento ao processo solicitado pela defesa de Deucimar, há possibilidade de Clovito e Washington também serem responsabilizados. Eles serão intimados na próxima semana para se explicar perante a Justiça. O juiz Luiz Aparecido Bertolucci, da Vara Especializada Cível e Ação Popular, já determinou o bloqueio de bens não só de Deucimar, mas também do engenheiro civil Carlos Ancelmo, da servidora Sinaira Marcondes, da construtora Alos e do empreiteiro Alexandre Simplício.
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