Participavam do manifesto cerca de 100 estudantes. Eles trancaram a Avenida Fernando Correa da Costa. Para desobstruir a via, populares acionaram a polícia. Primeiro, uma equipe da base de segurança do Boa Esperança se deslocou até o local. Sem conseguir limpar a rua, acionaram a Rotam. O resultado foi a ação desastrosa. Seis alunos foram detidos e dois advogados da Adufmat também. Eles foram acompanhar os depoimentos dos estudantes. Foram presos sob a alegação de desacato à autoridade.
O episódio rodou o país e tem causado indignação. Até agora, o único punido, considerado responsável pela ação, foi o capitão Gilson Vieira. Ele era comandante do Boa Esperança e acabou exonerado do cargo. Agora, executa apenas função administrativa no Comando Regional I. Dois policiais da Rotam também foram afastados.
O governo do estado instalou Procedimentos Administrativos Disciplinares (PAD) para apurar o fato. Mais uma vez a polícia de Mato Grosso mostra não estar preparada para atuar na Copa do Mundo de 2014.
Manifestações tanto favoráveis quanto contrárias aos policiais e aos estudantes têm sido publicadas na rede social Facebook. Uma sargento da Polícia Militar, Márcia Motta, resolveu sair em defesa dos policiais e disse os estudantes eram um “bando de maconheiros que só querem chamar atenção”.
A declaração resultou na instalação de um PAD contra Márcia, que teve que excluir a página do Facebook devido à repercussão de suas palavras.
Os estudantes e advogados presos afirmaram em coletiva de imprensa que processarão tanto o estado como a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso.
Veja nesses links todos os desdobramentos da ação violenta:
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