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Por: Redação
O ex-secretário de Governo de Várzea Grande. Garcez Toledo Pizza, que hoje atua como advogado do senador Jaime Campos (DEM), foi “contemplado”, pelo ex-prefeito Tião da Zaeli, como um presente de “pai para filho”, algo que chama a atenção, um contrato que foi assinado em abril e entrará em vigor em janeiro de 2013 com prazo de cinco anos.
Garcez que também foi secretário de Finanças na administração do ex-prefeito, Jayme Campos, é amigo pessoal do Democrata e responsável pela defesa da candidata à Prefeitura de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM) derrotada nas urnas.
Tião foi mais que um “amigo” , ao homologar um contrato sem ao menos ter certeza do resultado das urnas, e contando com a “sorte”, resolveu assinar, o documento, que atende um convênio, entre a prefeitura municipal e o Intercompras da empresa Inter-Card Assessoria Empresarial Ltda .
A empresa detém o chamado cartão Intercompras, que é um cartão de crédito. O servidor da Prefeitura realiza aquisições no comércio local, o município garante o pagamento e repassa a comissão.
A prefeitura rescindiu o convênio com o Intercompras em 2009 , que foi mantido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sob alegação de que os servidores não foram avisados em tempo hábil da rescisão, e poderiam ser prejudicados pelo cancelamento do contrato.
O contrato assinado em 17 de abril de 2012 tem prazo de 60 meses, e vence em 01 de janeiro de 2017, porém a contar do prazo do início de sua validade que é 01 de janeiro de 2013, até a data do término somam-se 48 meses e não 60 como está registrado.
Sob o número 013.2008, o contrato foi assinado pelo filho do ex-secretário, o advogado e sócio da Intercard- Assessoria Empresarial LTDA, Johnan Amaral Toledo, e tem como uma das testemunhas o ex-procurador, Antonio Carlos Kersting Roque.
O convênio, viola os princípios da legalidade, moralidade administrativa, publicidade e economicidade".
O legado deixado por Tião da Zaeli, provavelmente obrigará o futuro prefeito a rever este e outros contratos.
Além de não saber qual seria a medida adota pela nova gestão, nada explica a atitude do ex-prefeito e o “descompromisso” com a coisa pública que ainda obriga a cidade a se comprometer com um grupo de empresas por mais de quatro anos.
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