O pedreiro de 36 anos, acusado de estuprar uma adolescente de 13 anos, pagou fiança de R$ 5 mil e deixou a carceragem da Delegacia de Sarandi, região metropolitana de Maringá, no fim da manhã desta quarta-feira (12). Ele estava preso desde a noite de terça-feira (11).
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O delegado da Polícia Civil , José Maurício Lima Filho, explicou que o acusado havia sido preso em flagrante pela posse irregular de um revólver calibre 22 e não pelo crime de estupro, o que possibilitou a liberação do preso mediante o pagamento de fiança.
O valor de R$ 5 mil foi pago por familiares do pedreiro. Durante sua passagem pela delegacia, o acusado negou ter estuprado a garota, mas não desmentiu a versão sobre ter mantido relações sexuais com ela.
Já a garota afirma ter sido estuprada pelo menos cinco vezes pelo pedreiro, sendo que o último teria ocorrido há dez dias. Ela contou que recebia dinheiro e presentes do acusado e chegou a ser ameaçada com um revólver - supostamente a arma que estava com o pedreiro quando ele foi preso na Rua Cuiabá, no Conjunto Nova Sarandi.
Um dos estupros teria ocorrido em uma mata próxima ao local onde foi encontrado o corpo da estudante Beatriz Pacheco, 11 anos, morta em junho deste ano. O fato chamou a atenção do delegado que pretende pedir autorização da Justiça para a coleta de material para a realização de um exame de confrontação genética.
Além de ser autuado em flagrante por porte de arma, o pedreiro foi indiciado pelo crime de estupro. Nos próximos dias, a Polícia Civil deve pedir a prisão preventiva do acusado à Justiça e encaminhar a vítima para um exame de conjunção carnal.
Caso Beatriz
Exames de DNA inocentaram 48 pessoas investigadas por suspeita do rapto, estupro e morte da estudante Beatriz Pacheco, 11 anos. Outras oito amostras de sangue ainda estão no Instituto de Criminalística, em Curitiba, e a expectativa é de que os resultados sejam divulgados até o final do ano.
Segundo o superintendente da Polícia Civil de Sarandi, investigador Márcio Bertoni, mais de 200 pessoas de Sarandi, Maringá, Campo Mourão e Peabiru já foram investigadas. Bertoni diz que a solução do caso é questão de honra para a Polícia Civil.
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