Depois de mais de dez horas de depoimento e a prisão preventiva decretada, Sandro Fernandes deixou a Delegacia da Mulher de Bauru (334 km de São Paulo) e foi direto para uma penitenciária na cidade de Barra Bonita.
Jovem diz que foi pressionada a não revelar caso
O advogado, que já foi candidato a prefeito da cidade e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), é acusado de abusar sexualmente de sua filha, seu filho, uma sobrinha e uma cunhada.
Ele compareceu à delegacia na companhia da esposa, Fernanda Fernandes, e de três advogados vindos de Santos (SP). O casal ficou em salas separadas, onde cada um foi interrogado por mais de quatro horas.
Fernanda chegou a passar mal após tomar calmantes, ficou desacordada e precisou sair em uma ambulância por volta das 19h. De lá, será levada para um presídio feminino em Avaí (SP). O marido saiu do local após as 22h dentro de um camburão de vidros escuros, escondendo o rosto e escoltado por duas viaturas.
Os advogados de defesa alegam que tudo não passa de uma farsa movida por dinheiro. “É o primeiro caso que se tem conhecimento em que, antes de uma ação penal, há uma ação indenizatória por danos morais. É sintomático o interesse econômico neste caso. Além disso, estamos falando de alguém que fez um curso de teatro em uma das escolas mais renomadas no Brasil”, declarou o advogado Ricardo Ponzetto, referindo-se a uma das vítimas.
Quanto ao garoto de 9 anos, filho de Sandro e que também alega que foi abusado pelo pai, o advogado disse que o menino está sendo induzido. “Será preciso passar por uma perícia psicológica, pois está havendo uma manipulação. Se tem algo que é influenciável é a personalidade de uma criança.”
Agora, a defesa vai recorrer da prisão preventiva, que foi decretada enquanto o casal depunha. “Vamos bater à porta da Justiça na próxima semana. As coisas que foram narradas não aconteceram. Não somos nós que temos que provar que somos inocentes, não se prova o fato negativo.” E completou: “e vamos recorrer ao Ministério Público devido à exposição midiática pela qual o garoto passou”.
Por outro lado, a delegada Priscila Alferes, que conduz o caso, está muito satisfeita com o desempenho da polícia e informou que irá encaminhar o inquérito policial na próxima semana. “Não posso dizer mais nada, pois o inquérito está sob segredo de Justiça. Mas sensação é de dever cumprido, a polícia cumpriu o seu papel”, disse.
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