PEDOFILIA MT:SORRISO:SorrisoLeaks: É hora de ver quem tem café no bule

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Arquivo radarMT

A sociedade está ansiosa por uma resposta do Poder Judiciário. Afinal, será ou não permitida a sessão extraordinária que decidirá pela cassação dos vereadores pegos com a boca na botija no escândalo do PROPINAGATE?

Interpelado a se pronunciar, o MPE – Ministério Público Estadual, já encaminhou sua resposta ao Juiz da 6ª Vara. Para o Ministério Público, não há empecilho nenhum à realização da tão esperada “Sessão do Limpa Casa”.

Resta agora ao Juiz Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, titular da 6ª Vara, julgar o mérito da causa: se a instalação da Comissão de Decoro Parlamentar seguiu todos os trâmites estabelecidos e com isso validar ou não o trabalho de toda a Comissão e da Mesa Diretora da Casa de Leis, que instalou, depois de muita pressão popular a referida comissão.

radarMT destaca, porém, que independente da decisão do meretíssimo, uma coisa já é certa: a sociedade espera por Justiça, que neste caso só pode ser uma alternativa: liberar a sessão extraordinária, fratificar os trabalhos da Comissão de Decoro (formada pelos vereadores Paulo da Farmácia, João Matos e Marilda Savi) que durante mais de 90 dias juntaram provas, ouviram testemunhas e acusados e elaboraram um detalhado relatório final, com mais de 80 páginas e que deve, ao que tudo indica, ter pedido pena administrativa máxima para cada um dos três vereadores (Chagas Abrantes, Jaburu Frâncio e Roseane Marques do Amorim), a cassação sumária de seus mandatos por crime de concussão (exigir dinheiro para aprovação das contas da Prefeitura de Sorriso referentes ao exercício 2009), corrupção, improbidade administrativa e tráfico de influência entre outras prática ilegais que pode ser apontadas.

radarMT vai continuar a observar bem de perto tudo isso. Aliás de olhos e ouvidos bem abertos. Mesmo porque, neste momento além da pressão popular pela cassação dos três propineiros existe também outro tipo de pressão inversa; a das velhas raposas da política sorrisense, nos bastidores, pela absolvição de pelo menos um dos acusados. Justamente o vereador que dizia ter DNA de honestidade e que foi flagrado endossando Jaburu Frâncio quando este cobrava propina dentro do gabinete do presidente da Câmara (então, o próprio vereador Chagas). Ou alguém já esqueceu da célebre frase: “jabuti tem café no bule, mininu” dita em alto e bom tom e por mais de uma vez?

Agora é a hora em que a sociedade espera que o Judiciário mostrar que tem café no bule para que a Justiça seja feita.

Fonte: radarMT