Agência BOM DIA
Com base em investigações levadas a cabo pela Interpol do Reino Unido, com cooperação do FBI, foi montada uma operação internacional de combate a pedofilia, que resultou na identificação de usuários brasileiros ativos na troca deste tipo de material.
A Operação, originariamente batizada de "Helsing" pela Polícia inglesa, levou a Polícia Federal brasileira e a preender na semana passada o pedófilo "Preteenrio", na cidade de Campinas (SP), com cerca de 500 arquivos de fotos e vídeos armazenadas em seu computador. Policiais Federais infiltraram-se na rede de pedofilia, e se passando por um deles, foi possível identificar membros do esquema criminoso.
A investigação teve continuidade e a Polícia Federal em Marília localizou outro membro da rede de pedofilia (na cidade de Ibirarema/SP), que conforme dados técnicos analisados, atuava na mesma rede de "Preteenrio" e trafegava arquivos com conteúdo de pornografia infantil.
As fotos foram interceptadas pela Polícia Federal e analisadas, revelando se tratar de relação sexual entre crianças (heterossexuais e homossexuais) que eram armazenadas e compartilhadas pelos membros da rede de pedofilia.
Na manhã desta segunda-feira (3) a Polícia Federal em Marília cumpriu mandado de busca na residência identificada ao longo da investigação como sendo o local de onde partiram/chegaram arquivos referentes a pedofilia.
No local, o responsável pelo computador não foi encontrado e não compareceu até o final das buscas. O computador estava ligado e baixando arquivos da Internet, a partir de redes de compartilhamento de arquivos, e grande quantidade de software copiado, sem registro, foi encontrado, além de farto material pornográfico.
A Perícia Técnica acompanhou o procedimento e todo o material afeito foi apreendido e será analisado, cruzando-se informações com a base de dados de fotos de pedofilia, objetivando localizar arquivos que eventualmente estejam armazenados localmente em um dos diversos HDs apreendidos.
Ainda não é possível saber se as imagens interceptadas nas transferências ou as apreendidas nos HDs locais, seriam produzidas pelos investigados ou por estes distribuídas apenas. A identidade ou nacionalidade das crianças/adolescentes ainda não puderem ser atestadas.
O armazenamento de imagens de conteúdo pornográfico, envolvendo crianças ou adolescentes, resulta em uma pena de 1 a 4 anos (art. 241-B do ECA).
A troca destes arquivos (distribuição em mídias ou redes computacionais) eleva a pena para 3 a 6 anos (art. 241-A do ECA).
Se comprovado que o investigado foi quem produziu as imagens ou se este comercializava os vídeos/imagens, a pena pode chegar de 4 a 8 anos.
A pedofilia acabou virando um "negócio", que se estima, movimente US$ 10 bilhões ao ano (produção e comercialização das imagens entre os pedófilos).






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