Tarado preso ao atacar em setor de psiquiatria

 

Homem de 62 anos, com histórico de violência sexual, tentava estuprar idosa de 72 anos em pleno Pronto 24 Horas de Gravataí, quando foi flagrado


Eduardo Torres  |  Especial
Não fossem os gritos de uma mulher chamando o enfermeiro, o trauma de uma idosa de 72 anos, de origem japonesa, teria sido muito maior na manhã de sábado. Em plena ala psiquiátrica do Pronto 24 Horas de Gravataí, ela seria provavelmente vítima de estupro por um homem de 62 anos enquanto dormia.

Além dela, o homem teria beijado a sua filha, de 43 anos, que sofre de problemas psiquiátricos e está internada desde a última quarta no 24 Horas.

Alertados, os agentes da Guarda Municipal acabaram imobilizando o tarado e o levaram à DPPA de Gravataí, onde foi autuado em flagrante por tentativa de estupro. Ele não negou o que havia acontecido. E nem teria como.

- Garrafa de água continha cachaça

Ele foi pego com a calça aberta, quando já estava deitado no leito onde a idosa descansava. Depois de duas noites em claro, ela havia deitado ao lado da filha em um dos leitos vagos do setor. Em pânico, ela, que tem dificuldades de se expressar em português, tentou relatar o episódio aos policiais, deixando em evidência a fragilidade da segurança no local.

O agressor seria acompanhante de outra paciente da ala psiquiátrica – sua filha – e teria entrado no Pronto 24 Horas com uma garrafa de água mineral. Só quando foi preso pelos guardas municipais, souberam que naquela garrafa havia cachaça.

Testemunhas disseram que ele teria feito a própria filha e a paciente de 43 anos, que estavam em leitos vizinhos, ingerirem a bebida na madrugada de sábado. Já com as vítimas dormindo, teria beijado uma delas e atacado a idosa, que também dormia.

Ontem, a reportagem tentou contato com a coordenação do Pronto 24 Horas de Gravataí, sem sucesso. Após ser ouvida, a idosa voltou ao local para acompanhar a filha, que segue internada.

- Suspeito é reincidente

O caso flagrado no Pronto 24 Horas não foi exceção no histórico do suspeito. De acordo com a Polícia Civil, ele é reincidente. Já teria antecedentes criminais por assédio sexual, atentado violento ao pudor e estupro. Os policiais não revelam quem teriam sido suas vítimas anteriores.

Conforme o relato dos guardas municipais que atenderam à ocorrência, no momento da prisão ele aparentava ter consumido a cachaça que havia levado para a unidade de saúde. Alegou ser dependente de álcool, mas não estava inconsciente.
DIÁRIO GAÚCHO  -  Especial 

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