Dezesseis vereadores fazem votação extra-oficial sem embasamento legal; caso vai à Justiça
DOUGLAS TRIELLI E RAFAEL COSTA
DA REPORTAGEM
DA REPORTAGEM
Rafael Costa/Isso é Notícia
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Sem energia e sem áudio, 16 vereadores votam pelo afastamento de João Emanuel da presidência do Legislativo
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Mesmo após o pessedista encerrar a sessão, a base de Mendes decidiu retomar a votação sob o comando do segundo vice-presidente, vereador Haroldo Kuzai (PMDB). De acordo com vereadores presentes, Kuzai tem prerrogativas para retomar a sessão.
Os 16 parlamentares, votaram, por unanimidade, a favor da saída do João Emanuel e criaram uma Comissão Processante, para a qual o João deverá apresentar defesa no prazo de 15 dias.
A comissão é composta por Júlio Pinheiro (PTB) – presidente -, Mario Nadaf (PV) - relator - e Wilson Kero-Kero (PRP) - membro titular -.
No momento da votação, o plenário estava sem luz, sem áudio nos microfones e sem transmissão pela TV Câmara. Ao Isso é Notícia, os parlamentares presentes na sessão extra-oficial alegaram que os apoiadores de Emanuel desligaram a energia e pediram para que os servidores da Casa fossem embora.
Durante a sessão oficial, o presidente da Casa de Leis, estranhou o requerimento que pediu seu afastamento e classificou a atitude como desesperada do prefeito em tentar barrar a CPI.
“É a primeira vez, na história de Cuiabá, em que existe uma situação em que a presidência da Câmara está na oposição. É a primeira vez que isso acontece. É a primeira vez que existe a abertura de uma CPI para investigar atos na licitação, no certame, e que a resposta vem com tenacidade, vem com força, vem para demonstrar que não está com outros interesses, a não ser de defender o interesse do povo”.