De Brasília - Catarine Piccioni
Ex-governador de Mato Grosso, o senador Blairo Maggi (PR) afirmou nesta terça-feira (6) que a “limpeza ética” deflagrada pelo governo federal fez mal ao Brasil. A declaração foi feita em aparte ao discurso do também senador Alfredo Nascimento (PR-AM), que está comemorando decisão da Procuradoria Geral da República (PGR).
A PGR concluiu que provas colhidas durante investigação não são suficientes para incriminar Nascimento de envolvimento em suposto esquema de corrupção no Ministério dos Transportes. Ele preside o PR em âmbito nacional. O escândalo veio à tona em 2011.
O escândalo culminou na saída de Nascimento e de Luiz Antonio Pagot (homem de confiança de Maggi) do comando do ministério e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), respectivamente. Mais de 20 funcionários do ministério e de órgãos ligados à pasta foram demitidos. Para Maggi, a “faxina” prejudicou a infraestrutura do Brasil. “O Dnit não funciona mais. Colocaram os servidores contra a parede. Ninguém quer assinar mais nada”.
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“O Pagot responde em outro foro, talvez demore mais. Mas vai chegar o momento em que a inocência dele será declarada”, disse Maggi, comparando as situações de Pagot e de Nascimento. O segundo, na condição de parlamentar, tem foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal.
O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) também se livrou das acusações, segundo parecer da PGR. Isto é, a procuradoria decidiu não levar o caso adiante. O partido supostamente cobrava propina de empreiteiras interessadas em contratos com a União. O Dnit e a Valec seriam o coração do esquema.
Pagot chegou ao Dnit em 2007 por indicação do próprio Maggi, então governador de Mato Grosso, e saiu do órgão em 2011. Na gestão de Maggi, comandou as secretarias estaduais de Infraestrutura, Casa Civil e Educação. Deixou o PR e migrou para o PTB.
Mesmo após a “faxina”, Maggi “namorou” a possibilidade de assumir um ministério no governo da presidente da República Dilma Rousseff, que, por conta da sua campanha à reeleição, restituiu o comando do Ministério dos Transportes ao PR, nomeando o ex-senador César Borges. Maggi cogitou deixar a sigla, mas está "amarrado" por conta da "fidelidade partidária".
A PGR concluiu que provas colhidas durante investigação não são suficientes para incriminar Nascimento de envolvimento em suposto esquema de corrupção no Ministério dos Transportes. Ele preside o PR em âmbito nacional. O escândalo veio à tona em 2011.
O escândalo culminou na saída de Nascimento e de Luiz Antonio Pagot (homem de confiança de Maggi) do comando do ministério e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), respectivamente. Mais de 20 funcionários do ministério e de órgãos ligados à pasta foram demitidos. Para Maggi, a “faxina” prejudicou a infraestrutura do Brasil. “O Dnit não funciona mais. Colocaram os servidores contra a parede. Ninguém quer assinar mais nada”.
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O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) também se livrou das acusações, segundo parecer da PGR. Isto é, a procuradoria decidiu não levar o caso adiante. O partido supostamente cobrava propina de empreiteiras interessadas em contratos com a União. O Dnit e a Valec seriam o coração do esquema.
Pagot chegou ao Dnit em 2007 por indicação do próprio Maggi, então governador de Mato Grosso, e saiu do órgão em 2011. Na gestão de Maggi, comandou as secretarias estaduais de Infraestrutura, Casa Civil e Educação. Deixou o PR e migrou para o PTB.
Mesmo após a “faxina”, Maggi “namorou” a possibilidade de assumir um ministério no governo da presidente da República Dilma Rousseff, que, por conta da sua campanha à reeleição, restituiu o comando do Ministério dos Transportes ao PR, nomeando o ex-senador César Borges. Maggi cogitou deixar a sigla, mas está "amarrado" por conta da "fidelidade partidária".