- Alejandro Flores abusou de um menino durante cinco anos em Chicago
- Religioso tentou suicídio quando foi descoberto
CHICAGO, EUA - Autoridades americanas deportaram Alejandro Flores, ex-padre católico condenado por pedofilia, para a Bolívia nesta quarta-feira. O religioso se declarou culpado em 2010 por abusar um menino e foi condenado a quatro anos de prisão.
Flores foi enviado a La Paz em um voo comercial e foi acompanhado por dois agentes federais. O religioso está proibido de voltar aos EUA durante toda sua vida. O padre, de 40 anos, cometeu o crime enquanto atuava na igreja de Santa Maria, no Oeste de Chicago, como seminarista.
Em 2004, Flores se aproximou da criança, que então tinha sete anos, e teve diversos contatos sexuais com ela. As relações duraram cinco anos. Em junho de 2009, o religioso foi ordenado padre e enviado à igreja da Sagrada Família, em Shorewood, para atuar como vigário.
Em janeiro de 2010, a família da vítima notificou a polícia, que iniciou a investigação e avisou à diocese local. Flores foi suspenso e desapareceu na manhã em que deveria se encontrar com os investigadores. No mesmo dia, ele tentou suicídio, mas sobreviveu. O religioso foi indiciado por 16 acusações na Justiça.
O padre se declarou culpado por assédio sexual em 2010. Ele foi libertado da prisão em 7 de junho e seu caso foi entregue ao Serviço de Imigração americano. A diocese afirmou que Flores foi banido de todas as atividades desde sua libertação.
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