Rubens de Souza
24 Horas News
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Experiente na vida política, o ex-deputado estadual e ex-prefeito foi direto ao analisar a briga entre a Prefeitura de Cuiabá e a Câmara Municipal que hoje vem manchando a política cuiabana. “A receite é simples, carinho e amor”, disse esbanjando o habitual sorriso enigmático.
Chico Galindo revelou ainda que em sua gestão, apesar das turbulências nunca enfrentou entraves sérios com a Câmara Municipal. Ressalta que sabia manter um bom diálogo com os 19 vereadore – agora são 25 -. “São muitas cabeças e há interesses políticos”, reconhece, “mas é preciso saber dialogar, manter um bom relacionamento”, observa.
Uma lição que Galindo dá para Mauro Mendes é saber manter o diálogo e ter um interlocutor que saiba fazer um bom intercâmbio entre os dois poderes. "Nem sempre era eu quem ia na Câmara conversar. Tinha pessoas bem habilitadas para isso", revela.
A origem do desentendimento entre os Poderes Executivo e Legislativo ocorreu após a oposição apresentar um requerimento para a instalação da CPI do Maquinário, com o objetivo de investigar o aluguel de máquinas feito pela prefeitura, mesmo após Galindo comprar 67 equipamentos com recursos do IPTU. Justamente, por isso, o petebista deverá ser convidado à prestar esclarecimentos.
Chico Galindo, que vem se mostrando um excelente negociador e promovendo filiações importantes em seu PTB como a chegada de Luis Antônio Pagot e Serys Slhessarenco disse estar disposto a ser o interlocutor entre Mauro Mendes e o legislativo, mas avisa aos vereadores que “se a intenção da Comissão é investigar somente a motivação pelo qual o prefeito Mauro Mendes (PSB) contratou máquinas, a CPI já nasce morta. “Esse caminho é equivocado”.
Com a experiência que adquiriu na Prefeitura ele diz que há necessidade de alugar mais maquinário, pois à demanda do município não é suprimida pelas 67 já adquiridas. “Eu também contratava mais, mesmo após a compra”. Questionado sobre o quanto seria suficiente para suprir a necessidade da Capital, Galindo não soube especificar. “Não é possível saber, pois depende do serviço que será executado”, conclui.





