Senador voltou a afirmar que não encontra diálogo no PR. Orlando Perri também foi empossado presidente do TJ-MT
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
O senador Blairo Maggi (PR) voltou a ser destaque nesta semana ao afirmar que permanece descontente com seu partido. Desde o ano passado, o parlamentar tem dito que falta diálogo na sigla e gostaria que as ideias fossem mais compartilhadas.DA REDAÇÃO
Os problemas, no entanto, são a nível nacional. Em Mato Grosso o desejo é que Maggi permaneça e seja candidato ao Governo do Estado em 2014.
O ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá no biênio 2007-2008, Lutero Ponce também foi notícia ao ter os bens bloqueados. O valor é previsto em R$ 7,4 milhões e a decisão parte da acusação de que o vereador chefiava um suposto esquema de fraudes.
Confira os principais fatos da semana na Política:
Racha republicano
Se mostrando descontente com o PR desde o ano passado, a probabilidade de o senador Blairo Maggi sair da sigla ficou aparente neste ano. O fato mais marcante se deu a partir da suposta preferência da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo mato-grossense assumir o Ministério da Agricultura ou Transportes.
O presidente nacional do partido, Alfredo Nascimento, teria sido o responsável por “barrar” a indicação ao primeiro escalão do Governo Federal. A justificativa é que Maggi não é fiel à sigla, já que em 2012 chegou a consultar com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a possibilidade de deixar a legenda.
O senador, no entanto, negou que o caminho seja sua saída. Ao MidiaNews nesta semana o republicano foi criterioso ao afirmar que deseja diálogo. Leia mais AQUI.
Com a possibilidade de deixar o PR, partidos como o PMDB do governador Silval Barbosa e o PSB do prefeito Mauro Mendes tem rondado Maggi.
Nesta semana, Mendes afirmou que o histórico político do senador depõe a seu favor. Leia mais AQUI.
Fraude no Legislativo
Reprodução
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Lutero Ponce teve R$ 7,4 milhões bloqueados pela Justiça
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Ponce é acusado de chefiar um suposto esquema de fraudes em licitações durante sua gestão, cujo único objetivo seria o enriquecimento ilícito, obtido por desvio de dinheiro público.
Os autos do processo judicial indica prejuízo aos cofres públicos em torno de R$ 6 milhões. Leia mais AQUI.
Corrida eleitoral
O senador Pedro Taques (PDT) revelou nesta semana que seu grupo político lançará candidato ao Governo do Estado em 2014. Apontado como nome forte a ser lançado, o parlamentar evitou concordar com a possibilidade.
De acordo com ele, é natural que haja especulações, porém afirmou que é cedo para conjecturas.
“É natural que surjam essas conversas sobre candidatura ao Governo de um senador que está no meio do mandato. Principalmente, vindo de pessoas do meu grupo político. Afinal, político fala de política”, disse Taques, em entrevista ao MidiaNews, nesta sexta-feira (1º). Leia mais AQUI.
Gastos ilícitos
Nesta semana a Justiça Eleitoral cassou os mandatos da prefeita de Comodoro, Marlise Marques Moraes (PR), e de seu vice, Egídio Alves Rigo (DEM). A acusação é que os gestores captaram e gastaram dinheiro de forma ilícita na campanha do ano passado.
Marlise e Egídio tiveram a prestação de contas da campanha rejeitadas porque a abertura da conta bancária específica para o período eleitoral não foi feita dentro do prazo legal. Leia mais AQUI.
Ainda nesta semana, a prefeita teve o diploma cassado novamente.
Desta vez a condenação foi referente a doação de campanha acima do limite legal para candidatos ao cargo de vereador que apoiaram a campanha dela em 2012. As acusações foram feitas pela coligação majoritária "Unidos por Comodoro" (PT, PSD, PRB, PSB, PSC e apoio PMN). Leia mais AQUI.
Torneira seca
Mauro Mendes: insatisfeito com aumento de 15% na tarifa de água
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De acordo com o prefeito Mauro Mendes (PSB), o índice pedido é muito superior a inflação do ano passado, por exemplo, de 5%.
“Ao nosso ver, o índice que a CAB deseja depõe contra o interesse público. Não estamos falando que ela não possa existir, mas sim que ela deve acompanhar índices inflacionários. Queremos que as distorções sejam corrigidas", informou. Leia mais AQUI.
A atuação da Câmara Municipal – que chegou a falar em quebra de contrato entre Prefeitura e CAB - também foi elogiada nesta semana.
Uma comitiva da cidade de Castilho (SP) esteve na Casa, na manhã de quinta-feira (28), e propôs uma atuação conjunta contra a falta de qualidade e a cobrança abusiva dos serviços prestados pela CAB.
Segundo eles, a qualidade dos serviços da concessionária no município paulista também deixam a desejar.
“A qualidade da água lá é imprópria para consumo e os reajustes também são abusivos. O último reajuste em Castilho foi de 19%, enquanto aqui a CAB está pedindo 15%. Além disso, há muitas ações do Ministério Público contra a empresa tramitando na Justiça de São Paulo”, afirmou o vereador Domingos Sávio. Leia mais AQUI.
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