Rogério Riva (PSD):MPF denuncia ex-prefeito por envolvimento com sanguessugas



Valérya Próspero
Ex-prefeito de Taboporã Paulo Rogério Riva O Ministério Público Federal (MPF) propôs ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Tabaporã Paulo Rogério Riva (PSD), irmão do presidente da Assembleia deputado José Riva (PSD) e outras seis pessoas. O grupo é acusado por irregularidades nas licitações para compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares. O caso faz parte das investigações da Operação Sanguessuga, deflagrada em 2006.



Segundo a procuradora da República Vanessa Ribeiro Scarmagnani, o laudo de exame contábil elaborado pelo Instituto Nacional de Criminalística apontou que nas licitações referentes ao convênio com empresas controladas pela família Trevisan Vedoin - realizado entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura de Tabaporã - houve sobrepreço de R$ 20,6 mil na aquisição de um veículo e R$ 50,5 mil na compra dos equipamentos médicos hospitalares. O prejuízo ao erário totalizou mais de R$ 71 mil.

Para garantir o ressarcimento do valor, o MPF pediu liminarmente a indisponibilidade de bens ou dinheiro dos acusados no valor de R$ 71 mil. Já para fins de julgamento, o MPF requereu a condenação dos envolvidos por dano moral coletivo e improbidade administrativa.

Juntamente com o ex-prefeito de Tabaporã, devem responder pelas irregularidades os controladores da empresa Planam Luiz Antônio Trevisan Vedoin e Darci José Vedoin. Os membros da Comissão Municipal de Licitação Neme Pereira Neves, Nilo dos Santos Leal e Marilucia Aparecida dos Santos Fernandes, além da procuradora municipal Maria Aparecida Esquiçato Dias, também foram incluídos no processo.

A Operação Sanguessuga já completou 7 anos. Calcula-se que a máfia das sanguessugas tenha se apropriado de R$ 110 milhões em recursos públicos desde o ano 2000. Estavam no quarto grupo, o núcleo político, empresários, deputados, senadores e seus assessores, incumbidos de garantir verbas orçamentárias e direcioná-las a municípios e entidades de interesse. Para isso, a facção contava com pessoas responsáveis exclusivamente por receber os recursos desviados. (com assessoria)

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