Redação
O prefeito Mauro Mendes (PSB) espera economizar R$ 1,5 milhão com a redução de 22% do seu salário. O projeto já foi encaminhado a Câmara Municipal e deve ser aprovado na sessão plenária de terça-feira (26). “Então, essa redução vai aliviar um pouco o orçamento”, afirma.
A medida, entretanto, casou revolta em determinadores setores do Palácio Alencastro, pois categorias como auditor e procurador fiscal têm sua remuneração equiparada ao salário do prefeito. Desta forma, se Mendes tiver o salário reajustado tanto para cima quanto para baixo, os mesmos também são atingidos.
A alegação de Mendes é embasada no impacto que o valor causará no orçamento do Executivo. De acordo com ele, caso permaneça com o salário de R$ 22 mil, os cofres do município podem ser atingidos em aproximadamente R$ 2,7 milhões.
Com a aprovação dos vereadores, o salário do socialista cairá para R$ 17 mil. Em contrapartida, o chefe do Executivo Municipal propôs a criação de uma verba indenizatória de R$ 25 mil mensal para ele, que foi aprovada pelos vereadores na última terça-feira (19).
Segundo o chefe do Executivo, a medida foi para atender um pleito da Câmara Municipal, e por isso, irá doar todo o montante a entidades beneficentes. “A criação da verba indenizatória foi para atender um pedido feito pelos vereadores para pacificar um questionamento jurídico feito pelo Ministério Público. Não fiz isso com a intenção de auferir nenhum beneficio pessoal. Eu não preciso dessa verba indenizatória para o exercício do meu cargo”, garante.
Desta forma, Mendes deu indícios de que irá cobrar um retorno do Legislativo. “Eu tenho que atender ao pedido deles, assim como eles terão que atender vários pedidos meus”, desabafa.
O socialista afirma que não vai fazer uso do benefício. “A verba indenizatória tem um impacto muito menor do que o impacto causado com o aumento do salário. Todo dia 1ª quando receber o dinheiro vou comprar em alimentos e doar a cinco entidades que prestam serviços beneficentes na Capital”, garante.
A iniciativa de Mendes, contudo, vai de encontro ao texto da legislação que trata sobre a verba indenizatória, que diz que o benefício é usado exclusivamente para indenizar os gastos com a atividade. “É uma verba indenizatória que eu posso fazer o que eu quiser com ela”, afirma.
O mesmo benefício foi dado aos secretários. A partir do próximo mês cada gestor terá direito a R$ 7 mil de verba indenizatória além do salário de R$ 9,2 mil.
De acordo com Mendes, o benefício extinguiu as diárias, que eram de aproximadamente R$ 450. “Nós criamos isso para recompor um pouco da questão salarial deles e também para extinguir e evitar aquela história da indústria da diária. Fizemos uma compensação”, finalizou.






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