Promoter depõe em CPI e pode ter sigilos quebrados


Da Redação
O agente prisional Reinaldo Luís Akerley Cavalcante, que é suspeito de divulgar fotos de menores em trajes de banho e posições sensuais, foi ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoa nesta terça-feira (19), em Brasília. Ele também se intitula promotor de evento e proprietário do site “Garota Copa Pantanal 2014”, situação que culminou em investigação por parte da Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE).

Segundo o presidente da CPI, o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), o depoimento de Reinaldo apresentou inúmeras contradições. Das perguntas feitas apenas duas tiveram respostas coerentes. “Os serviços desenvolvidos por ele e detalhados no depoimento possuem cunho estranho. Não queremos fazer um pré-julgamento, até porque as declarações ainda estão sendo analisadas”, comentou.
Ao ser questionado sobre o objetivo do projeto, Reinaldo Luís não soube se explicar, contou o parlamentar. “Não era para fim social. Era apenas uma atividade que ele fazia, ele gostava de promover, fazer confraternização das pessoas.E se a gente comparar o depoimento dele com as fotos que tem no site, porque são fotos extremamente sensuais, com mulheres em poses que provavelmente são para começar uma carreira de modelo ou outro tipo de atividade para essas meninas, nós saímos com mais suspeita do que quando entramos aqui”.
Jordy informou que se necessário, as jovens que participavam do projeto e os responsáveis também serão convocados a prestar esclarecimentos. “Outra situação que pode ser empregada no caso é a quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal”. Reinaldo também confirmou em depoimento que não possui Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e utiliza o próprio CPF nos contratos que realiza sem fins lucrativos.
No ano passado ele, foi indiciado pela Polícia Civil por exploração sexual contra adolescentes que posavam para fotos sensuais no site, já foi extinto.

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