Procuradoria sairá de imóvel pertencente a irmão de Galindo


Ministério Público Estadual abriu inquérito e investiga contrato

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Prédio onde está Procuradoria Geral do Município custa R$ 157 mil ao ano
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
A Procuradoria Geral do Município de Cuiabá e a Auditoria e Controle Interno serão transferidas para o Palácio Alencastro, sede da Prefeitura. Ainda não há data para a transferência, apesar de o prazo máximo ser ainda neste ano. O objetivo é que após as readequações e reformas nas secretarias municipais de Finanças e Planejamentos, localizadas no Alencastro, um espaço seja disponibilizado para a Procuradoria, composta por 53 servidores, sendo 23 procuradores.

A mudança foi sugerida pelo procurador municipal Rogério Gallo e acatada pelo prefeito Mauro Mendes (PSB). O gestor tem avaliado a possibilidade de outras pastas também serem transferidas para o Alencastrou ou para imóveis próximos.

Atualmente, a Procuradoria está localizada em um imóvel pertencente ao irmão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB), o empresário Altamiro Belo Galindo, ex-proprietário da Universidade de Cuiabá (Unic).

De acordo com reportagem do MidiaNews, em fevereiro de 2012, por meio do empenho de número 047/2011, o então prefeito oficializou o pagamento ao próprio irmão do montante de R$ 118.033,50, referente aos aluguéis do imóvel. (Leia mais AQUI).

Atualmente, o Ministério Público Estadual (MPE) apura, por meio de um inquérito, possíveis irregularidades e ilegalidades cometidas por Galindo na transação.

O inquérito foi aberto após denúncia anônima feita à 12ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.

Contrato 

O contrato entre Altamiro Galindo e a Prefeitura teria sido assinado em janeiro de 2006, na gestão de Wilson Santos (PSDB), e finalizado no início deste ano.

Devido a possibilidade de mudança, a atual gestão formalizou um contrato especial, em que a partir de um aviso prévio de no máximo dois meses, a Prefeitura não pagará multa.

Altamiro foi procurado pela reportagem por meio de seu advogado, Artur Cony. De acordo com ele, embora responda pelo empresário em alguns processos, neste caso não poderia prestar informações.

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