O secretário da Casa Civil Pedro Nadaf (PR) saiu em defesa do governador Silval Barbosa (PMDB) e rebateu as críticas disparadas pelo senador e ex-governador de Mato Grosso Jayme Campos (DEM) e pelo prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (PPS). Nadaf atribui os problemas do Estado à escassez de recursos, aliada a existência de muitas demandas. Pondera que, hoje, o Palácio Paiaguás faz uma verdadeira engenharia para honrar com os compromissos e promover investimentos no Estado. “Criticas são aceitáveis, mas não podem ser tendenciosas. Não podem ser incoerentes”, reagiu.
As afirmações são uma reposta a Percival e Jayme. O socialista apontou que o Governo não consegue dar respostas às demandas da sociedade e as marcas registradas da gestão são o abandono das estradas do interior e a inexistência dos repasses obrigatórios para manutenção da saúde nos municípios.
O democrata, por sua vez, vê falta de planejamento e pulso por parte do peemedebista. “Silval tem pulso e tem uma equipe com pulso também. O problema é que o Estado vive com mais13 mil funcionários”, reclama Nadaf, numa referência a nomeação massiva de concursados, o que teria causado um inchaço na folha de pagamento de 70%.
Nadaf também lembra que quando um servidor entra outro aposentado sai, mas continua na folha ganhando o equivalente ao teto salarial da categoria a qual pertence. “Entra, por exemplo, servidor ganhando R$ 2 mil, mas o aposentado ganha o teto de R$ 9 mil. Como fecha as contas desse jeito?”, desabafa.
De todo modo, Nadaf garante que o Estado tem como prioridades os investimentos em saúde, educação, Copa, segurança pública e infraestrutura – por meio do MT Integrado, que vai pavimentar rodovias. Ele reconhece, entretanto, que ainda há muito o que ser feito. Mesmo assim, vê pontos positivos. Argumenta, por exemplo, que pelo valor recebido com o PIB, no qual o Estado está em 14º, se comparado às outras federações, Mato Grosso está em 7º lugar em investimento na segurança pública, investindo alto no setor.
Fonte: RDNews






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