Valérya Próspero
Conforme Maggi, se o projeto fosse votado hoje, seria aprovado no Congresso, pois os parlamentares não estão felizes com a atuação do Ministério Público. Segundo ele, a coisa mais importante para um político é a sua imagem. Ela, todavia, é manchada sempre que uma denúncia é tornada pública pelos membros do MP.
O republicano acredita, contudo, que é preciso encontrar uma alternativa intermediária para que a situação não fique como está e nem que o Ministério Público deixe de investigar. Para ele, alguém tem que ser responsabilizado pelas ações sem fundamento. Ele sugere, por exemplo, que um caso não seja divulgado antes que as investigações estejam concluídas, a fim de não expor as pessoas. “Promotores propõem ações descabidas quando chega no julgamento não tem nada. Mas tirar o poder de investigação é um retrocesso”, pondera.
O senador citou como exemplo o caso do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele afirma que o MP propôs ação contra o parlamentar uma semana antes da eleição da presidência do Legislativo, o que prejudicou a imagem do peemedebista. O Ministério Público Federal, por meio do procurador-geral Roberto Gurgel, denunciou Calheiros ao STF por suspeita de ter apresentar notas frias para justificar despesas pessoais.
O senador Jayme Campos, por sua vez, ficou em cima do muro. Ele ressalta que o assunto precisa ser debatido. Segundo ele, delegados estão insatisfeitos com as interferências do Ministério Público, que estaria usurpando a prerrogativa deles. O democrata pontua, contudo, que está ciente sobre a importância da parceria existente entre os Poderes em benefício da sociedade.
A PEC 37 ainda vai passar pelo plenário da Câmara Federal antes de ir ao Senado. Ela já foi aprovada nas devidas comissões e aguarda ser colocada em pauta. Em Mato Grosso, o Ministério Público já manifestou posição contrária a proposta. O procurador-geral Paulo Prado denominou o projeto como PEC da Impunidade ou PEC do PCC.






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