Maceió fará estudo sobre crianças e adolescentes em situação de rua

Município aderiu à campanha nacional 'Criança não é de Rua’ e assinou Termo de Cooperação

Jessica Pacheco

Crianças e adolescentes em situação de rua em Maceió

Maceió deve fazer um diagnóstico sobre a situação de crianças e adolescentes em situação de rua e, a partir daí, traçar um plano de ações. Nesta sexta-feira (01) o município aderiu à campanha nacional de enfrentamento à situação de moradia nas ruas de crianças e adolescentes, o ‘Criança não é de Rua’.

“O diagnóstico é a base de tudo. Com a plataforma digital, pretendemos fazer um diagnóstico e saber o histórico da cada situação. Com isso, poderemos fazer umplanejamento de ações no município de Maceió”, explicou a secretária de Assistência Social de Maceió, Juliana Vergetti.

Termo de Cooperação de Maceió foi assinado pela secretária Juliana Vergetti. “Com a assinatura do termo, a Prefeitura de Maceió está reiterando o compromisso na luta que é
de cada um e de todos nós. A partir do diagnóstico, vamos planejar ações para reverter uma situação que preocupa a todos nós”, ressaltou a secretária.

A campanha nacional é uma mobilização da sociedade civil organizada que busca
a promoção dos direitos de crianças e adolescentes que vivem em situação de moradia nas ruas. Uma ferramenta eletrônica de coleta de dados permitirá uma análise situacional realista e inédita no país sobre o fenômeno em foco, imprescindível na construção de alternativas à problemática. Informações detalhadas sobre o projeto podem ser encontradas na páginawww.criancanaoederua.org.br

“Para garantir os direitos dessas crianças, precisamos conhecê-las. Saber quantos são e quais as razões que fazem ficar na rua e não voltar para casa. Precisamos conhecer para propor uma alternativa eficaz para o problema”, destaca o coordenador da Plataforma Rua Brasil S/N, Manoel Torquato.

Ainda segundo Torquato, a campanha veio até Maceió firmar uma parceria, onde o município irá se comprometer em atualizar os dados da plataforma digital. “A campanha veio pedir que o Município e o Estado coloquem os profissionais que estão diariamente lidando com a situação na frente do computador em hora e dia certos e coloquem no sistema tudo o que eles sabem sobre estas crianças e adolescentes que estão em situação de rua”,completou.