O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva (PSD), criticou a falta de planejamento das obras da Copa do Mundo e afirmou que a saída da construtora Ster responsável pelas trincheiras Mário Andreazza, Verdão e Santa Rosa deve comprometer o andamento das obras. O parlamentar, no entanto, acredita que os atrasos não põem em risco o evento em Cuiabá.
“Eu não acredito que corra risco, logicamente [a saída da construtora] compromete muito o andamento dessas obras. A falta de planejamento evidentemente foi prejudicial, porque iniciar várias obras em uma mesma avenida que tem um fluxo de veículos tão grande á um risco muito grande, principalmente quando não se cumpre o calendário, porque as obras estão praticamente todas atrasadas”, declarou o peessedisata em entrevista o Jornal do Meio-Dia.
“Mas eu acredito que Mato Grosso vai cumpri com seu papel. Que algumas obras vão atrasar, sem dúvidas, até porque hoje no Brasil não é tão fácil assim você tocar uma obra pública, mas eu creio que as empresas que saíram das três obras, isso foi negociado, elas não cumpriram o calendário do planejamento de obras”, completou.
Com a retirada da empresa da execução da obra, Riva destaca que resta ao Governo do Estado duas opções e destaca sua saída preferida. “Ou licitar ou chamar a segunda. Espero que chame a segunda e que tenha respaldo jurídico, técnico. Mato Grosso não pode perder mais tempo”, afirma.
A Secretaria Extraordinária da Copa já anunciou que deve anunciar a próxima construtora a executar as obras no lugar da Ster em um prazo de duas semanas. A construtora teve seu contrato rompido nesta segunda-feira (11) com o Governo do Estado por não cumprir o cronograma de obras estipulado em contrato.
Uma vez que um processo licitatório seria moroso e poderia colocar em risco a conclusão das trincheiras até a Copa do Mundo, o secretário Maurício Guimarães afirma que dentro de no máximo duas semanas fará o anúncio da empresa que vai assumir os trabalhos que estavam sendo executados pela Ster.
O Governo ainda tinha duas alternativas para definir a substituta da empresa excluída. Uma delas é a realização de novo processo licitatório através do RDC (Regime Diferenciado de Contratações). A ideia não foi bem recebida no Governo devido ao fato de implicar em tempo para realização da concorrência. Pelo menos 60 dias poderiam ser perdidos com um processo que poderia sofrer recursos.
A outra opção seria a convocação da construtora que ficou em segundo lugar na licitação, hipótese que também não foi bem vista, considerando a diferença de valores, nova análise e disponibilidade. Com a contratação, em caráter emergencial – a lei permite esse poder ao Estado em situação de urgência –, o Governo teria a prerrogativa de escolher uma construtora apta a iniciar os trabalhos, dispensando todos os trâmites burocráticos. A primeira hipótese tem a preferência do Governo.
http://copa.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Riva_critica_falta_de_planejamento_e_ve_cronograma_da_Copa_ameacado&id=348






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