Impacto de R$ 2,5 milhões na folha motiva redução do salário de Mendes; secretários têm verba de R$ 7 mil



Salários de procuradores do município, fiscais de tributos e auditores, que são atrelados ao subsídio do prefeito, também ganharão com o novo teto do salário do prefeito

ALIANA CAMARGO 

O salário atual do prefeito de Cuiabá de R$ 22 mil impacta em R$ 2,5 milhões por ano a folha salarial de algumas categorias do funcionalismo público. O dado foi confirmado pela Secretaria de Gestão, via assessoria. Vereadores aprovaram na terça-feira lei ordinária que cria verba indenizatória de R$ 25 mil ao prefeito Mauro Mendes (PSB). 

O cálculo se refere ao escalonamento dos servidores que tem salários atrelados com o do prefeito Mauro Mendes. E tudo indica que, por esta razão, os vereadores vão aprovar em sessão a redução do salário do chefe do Executivo de R$ 22 mil para R$ 17 mil. A proposta será apresentada nesta quinta-feira (21).

A verba indenizatória do prefeito é para custeio de atividades oficiais, como, por exemplo, suas viagens, e gastos com recepção de autoridades.




Marcos Lopes/HiperNotícias


Salário do prefeito Mauro Mendes atrela e estabelece teto para demais funcionários da Prefeitura de Cuiabá

Com a redução do salário de Mendes, os salários de procuradores do município, fiscais de tributos e auditores, que são atrelados ao subsídio do prefeito, também ganharão com o novo teto do salário do prefeito, após aprovado o projeto. 

VERBA PARA SECRETÁRIOS

Outra verba indenizatória que foi aprovada pelos parlamentares na terça-feria foi para os secretários e agentes políticos da prefeitura. A partir da homologação, os secretários passam a receber R$ 7 mil.

Com a aprovação da verba indenizatória para os secretários e agentes políticos, o projeto de Lei 048/2013, que regulamenta os salários para esses cargos e aumenta de R$ 9,2 mil para R$ 15 mil não tem mais efeito. A iniciativa foi informada pelo HiperNotícias.

Com os R$ 7 mil, secretários e agentes políticos vão pagar custos com viagens e outros custos para compensar o não pagamento por parte do município de todo o valor gasto com compromissos dos gestores.

“A diária é de R$ 350,00 pago pelo município e muitas vezes não dá para pagar as despesas em Brasília, onde tudo é muito caro”, justifica o procurador-geral do município, Rogério Gallo.

Na sessão de terça-feira (19), os parlamentares aprovaram também a criação de pelo menos cinco cargos na Secretaria de Governo com o objetivo de acompanhar todos os contratos e convênios da Prefeitura de Cuiabá.

http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?sid=169&cid=24205

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