Destaque da semana: A redução na tarifa de água


mauro com karlaDepois de muita polêmica e embates com a Câmara Municipal, o prefeito Mauro Mendes (PSB) anunciou nesta semana a redução de 0,92% na tarifa de água na capital.

A presidente da Agência Municipal de Água e Esgotamento Sanitário (AMAES), Karla Lavratti anunciou juntamente com o prefeito Mauro Mendes (PSB) a redução da tarifa de água na capital. O preço passa de R$ 19,80 para R$ 19,62 por 10 metros cúbicos de água, uma redução de 0,92%. O novo valor deve passar a vigorar em abril.
Segundo informou Karla Lavratti, a concessionária precisa ser notificada e comunicar a sociedade sobre o novo preço da tarifa. Após o comunicado, a CAB Cuiabá terá 30 dias para colocar em vigor a nova tarifa.
O prefeito Mauro Mendes (PSB) disse que o principal fator para a redução da tarifa foi a redução da energia elétrica, concedida pelo governo federal neste ano. Enquanto em 2011 a tarifa da energia era de R$ 200,69 reais por megawatts/hora, hoje se cobra R$ 151.
A queda da tarifa foi possível em função do contrato assinado com a CAB Cuiabá. De acordo com o documento, o poder concedente pode fazer revisões extraordinárias do valor da tarifa, promovendo reajustes tanto para mais como para menos, para restabelecimento do equilíbrio econômico.
“Trouxemos o valor da presente redução da energia elétrica, dado pela presidente Dilma em janeiro desse ano e corrigimos a distorção que havia. Restabelecemos o equilíbrio em favor do povo”, explicou Mauro Mendes.
Toda a discussão começou quando a CAB Cuiabá solicitou à AMAES permissão para que reajustasse em 15% do valor tarifa de água, em dezembro do ano passado. O prefeito pediu que a Procuradoria Geral do Município fizesse um estudo para avaliar se o aumento era justificável.
Nesse estudo, a Procuradoria concluiu que o aumento não deveria ser permitido, como também observou que o preço da tarifa deveria ser reduzido. Isso porque o que mais contribuiu para o valor cobrado é o preço da tarifa de energia (que representa 29% na composição dos custos).
Recomendada pelo poder concedente, a AMAES recuou, não permitiu o aumento e ainda determinou a redução da tarifa.
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