Jacques Gosch e Gabriela Galvão
Segundo o presidente estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes existe um entendimento junto ao PR nacional acerca do papel de Maggi no Governo Federal, caso o pedido de Dilma seja concretizado. “Está definido que se o convite for para o ministério da Agricultura, o ministro será Blairo Maggi.
Se a presidente oferecer a pasta dos Transportes, ele segue atuando no Senado. Ainda existe a possibilidade do partido ocupar um ministério na área econômica. Neste caso, o senador pode ser indicado já que a presidente deixou claro que não quer ceder o cargo para políticos dos grandes centros”, explicou.
Wellington também afirmou que o PR não aceita perder Maggi para outra legenda. De acordo com o deputado, os republicanos querem o senador disputando o Governo do Estado em 2014. “O PR quer que ele continue no partido. A insatisfação é normal até dentro da família. Acredito que o descontentamento já foi superado”.
Maggi, por sua vez, dá sinais que os elogios da cúpula partidária ou a oferta de ministério não são capazes de demovê-lo da ideia de trocar de legenda. O senador lembra que se reuniu com Dilma e viajou para o Paraná na comitiva presidencial, mas nunca houve convite para integrar a equipe de Governo da petista. “Primeiro, algum partido da base aliada deveria ceder lugar para o PR, mas as conversas não avançaram. Além disso, a sigla não se agrada com a Agricultura e prefere os Transportes. Por isso, sigo meu trabalho no Senado”, garantiu.
Sobre a consulta ao TSE, Maggi admite que a tendência é ficar impedido de trocar de partido sob pena de perder o mandato. O senador, no entanto, ainda aguarda um posicionamento mais claro sobre o assunto. “Eu defendo que os candidatos majoritários se elegem com os próprios votos, sem depender de coligações. Mesmo assim, quero evitar uma batalha jurídica sobre o assunto. Não quero criar embaraços nem gastar tempo e dinheiro com isso”.
O desconforto de Maggi no PR iniciou quando o diretório nacional realizou convenção sem sequer comunicá-lo. Na sua avaliação, a condução do partido não está sendo correta. Além disso, o senador evita falar sobre a eventual candidatura ao Palácio Paiaguás em 2014. “Ainda faltam quase 2 anos para a eleição. Não tenho intenção de disputar, mas posso avaliar. Fui governador por dois mandatos e sei a complexidade e dificuldade do cargo. Se for para tomar esse caminho, será mais à frente”, concluiu.
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